Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - A Administração de Aviação Federal dos EUA (FAA, na sigla em inglês) informou nesta segunda-feira que duas companhias aéreas norte-americanas inspecionaram e reativaram quase 94% dos aviões Boeing (NYSE:BA) 737 MAX 9 depois de uma emergência durante um voo no mês passado.
A FAA cancelou a suspensão dos aviões MAX 9 em 24 de janeiro, após interromper os voos da aeronave depois que um pedaço da fuselagem da cabine de um avião da Alaska Airlines explodiu em 5 de janeiro. A FAA disse que 78 dos 79 aviões MAX 9 da United Airlines (NASDAQ:UAL) e 57 dos 65 da Alaska foram inspecionados e voltaram ao serviço.
A Alaska afirmou que todas as inspeções menos a do avião envolvido na emergência serão completadas até terça-feira.
As inspeções exigidas pela FAA incluíram uma análise minuciosa de parafusos, calhas de guia e acessórios específicos e uma inspeção visual detalhada dos tampões de porta e dezenas de componentes associados. O Conselho Nacional de Segurança dos Transportes está investigando se os parafusos estavam em falta no avião onde a fuselagem explodiu.
A suspensão dos aviões forçou as companhias aéreas a cancelarem milhares de voos em janeiro.
O chefe da FAA, Mike Whitaker, deve prestar depoimento nesta terça-feira diante de um comitê da Câmara dos EUA. Na semana passada, parlamentares perguntaram a ele se a FAA estava modificando sua supervisão in loco da Boeing e de seus fornecedores.