A Air Canada alcançou com sucesso um acordo provisório com a Air Line Pilots Association (ALPA), que representa mais de 5.200 pilotos, para um novo contrato coletivo de quatro anos. Este acordo de última hora, anunciado no início do domingo, evitou uma potencial greve ou lockout que poderia ter paralisado as operações da companhia aérea a partir de quarta-feira, 18 de setembro de 2024.
Se o acordo não tivesse sido alcançado, a Air Canada, a maior companhia aérea do país, estava pronta para cancelar progressivamente os voos ao longo de três dias, potencialmente cessando todas as operações até o prazo especificado. A companhia aérea opera cerca de 670 voos diários, transportando aproximadamente 110.000 passageiros e carga.
Os termos do novo acordo são atualmente confidenciais, com uma votação de ratificação pelos membros da ALPA prevista para ser concluída no próximo mês. O acordo supostamente proporciona um valor adicional de C$1,9 bilhão ($1,40 bilhão) aos pilotos durante sua vigência, marcando um aumento de 46% em relação ao contrato anterior que expirou em setembro de 2023.
A Primeira Oficial Charlene Hudy, presidente do conselho executivo mestre da ALPA da Air Canada, destacou que o progresso em questões críticas como remuneração, aposentadoria e regras de trabalho foi alcançado após semanas de intensas negociações. Essas negociações estavam em andamento nos últimos 15 meses, com os pilotos buscando salários comparáveis aos das principais companhias aéreas dos EUA, incluindo a United Airlines (NASDAQ:UAL).
O Ministro do Trabalho canadense, Steve MacKinnon, reconheceu que a resolução da disputa evitou interrupções de viagens para os canadenses, creditando o trabalho árduo das partes envolvidas e dos mediadores federais. O Primeiro-Ministro Justin Trudeau, na sexta-feira, havia declarado que o governo não interviria para resolver a disputa, contrastando com sua recente intervenção em uma greve na Canadian Pacific (NYSE:CP) Kansas City e na Canadian National Railway (TSX:CNR).
Anteriormente, a Air Canada havia proposto um aumento salarial de mais de 30%, juntamente com benefícios aprimorados de pensão e saúde, que o sindicato considerou insuficientes. Os pilotos estavam buscando melhorias em relação aos termos negociados em 2014, particularmente à luz dos significativos aumentos salariais obtidos pelos pilotos de companhias aéreas dos EUA durante um período de aumento na demanda de viagens e escassez de pessoal.
Por exemplo, o novo contrato de pilotos da United Airlines incluiu um aumento salarial de cerca de 42%, levando a uma situação em que alguns pilotos da United agora ganham até 92% mais do que seus colegas da Air Canada. Essa diferença aumentou significativamente em relação a uma diferença de apenas 3% em 2013.
O acordo provisório garante que a Air Canada e sua subsidiária Air Canada Rouge continuarão suas operações regulares de voo, mantendo assim o serviço para seus passageiros diários e atividades de carga.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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