Por Senad Karaahmetovic
A Amazon (BVMF:AMZO34)(NASDAQ:AMZN) irá divulgar seu balanço do 3º tri na semana que vem. Antes do relatório financeiro, analistas do Credit Suisse (SIX:CSGN) cortaram o preço-alvo de US$ 170 para US$ 159 por ação. A redução do preço-alvo reflete a diminuição das estimativas de LPA em 2022/23.
"Nossa expectativa é que os resultados do 3T22 forneçam mais informações sobre a entrada da Amazon em um período de colheita após investimentos agressivos desde o início da pandemia - ou seja, crescimento sustentável do lucro operacional graças à confluência de fatores como: 1) níveis de serviço mais altos com maior disponibilidade de entrega do Prime em 1 dia/mesmo dia, gerando ganhos de participação e 2) moderação do crescimento de despesas operacionais (particularmente envio e atendimento), já que a Amazon está apenas começando a crescer em sua infraestrutura expandida (estimamos que 2024 marcará a normalização de sua utilização de capacidade) ", declararam em nota aos clientes.
Mesmo assim, os analistas reiteraram a inserção das ações da AMZN entre suas escolhas favoritas. Eles destacaram três fatores-chave para respaldar esse otimismo.
- Expansão da margem operacional no segmento de comércio eletrônico;
- Opcionalidade por um crescimento do fluxo de caixa livre mais rápido do que o esperado vis-à-vis seu segmento de publicidade; e
- Viés de alta para as previsões de receita do AWS e provável desaceleração mais moderada.
Além disso, os analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) consideram que os papéis da companhia podem se valorizar cerca de 50% em relação aos níveis atuais. Os analistas reafirmaram sua visão altista para a AMZN, após uma análise profunda do Ebit.
"Embora não esperemos uma projeção de Ebit de ~US$ 7 bilhões no 4T, nossa análise do crescimento da unidade e do custo de envio da AMZN no 2T versus as médias de longo prazo destaca o principal motor de lucro", escreveram os analistas aos clientes.