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Ambev tem alta de 3,6% no lucro do 3º trimestre, mas volta a cortar previsão de receita

Publicado 28.10.2016, 09:40
© Reuters.  Ambev tem alta de 3,6% no lucro do 3º trimestre, mas volta a cortar previsão de receita
ABEV3
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A companhia de bebidas Ambev (SA:ABEV3) teve lucro líquido ajustado de cerca de 3,2 bilhões de reais no terceiro trimestre, crescimento de 3,6 por cento sobre o desempenho apresentado no mesmo período de 2015.

A empresa apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de aproximadamente 4 bilhões de reais de julho a setembro, uma queda de quase 20 por cento no comparativo anual.

"O terceiro trimestre provou ser o mais difícil trimestre de um ano já muito desafiador", afirmou a companhia, acrescentando estar "profundamente desapontada" com a queda de Ebitda no Brasil, de 31,3 por cento no terceiro trimestre, que pressionou o resultado consolidado.

A receita líquida de cerveja no Brasil da empresa caiu 5,3 por cento e média de participação de mercado no período diminuiu em relação ao ano anterior, embora tenha tido melhora ante o segundo trimestre, disse a Ambev, afirmando que retornou ao seu intervalo histórico de participação de mercado e ao melhor nível de participação de mercado no ano.

De acordo com a companhia, a redução de 1,2 por cento na receita líquida por hectolitro (ROL/hl) ocorreu principalmente pela decisão de implementar ajustes de preço no quarto trimestre deste ano, comparado ao terceiro trimestre no ano passado.

O grupo, que integra a maior cervejaria do mundo AB InBev, informou que não mais espera atingir meta de receita líquida estável no Brasil este ano "dado o ambiente de fraco volume da indústria e uma difícil base de comparação da receita por hectolitro com o quarto trimestre de 2015".

Na divulgação do resultado do segundo trimestre, a perspectiva para a receita líquida no Brasil havia sido cortada para estabilidade ante estimativa anterior de crescimento entre "um dígito médio e um dígito alto" (algo como 5 a 9 por cento).

A Ambev afirmou ainda que prevê que o custo de produtos vendidos no Brasil, seu principal mercado, cresça entre "um dígito médio e um dígito alto no ano", algo em torno de 5 a 9 por cento e que as despesas gerais e administrativas no país subam "um dígito baixo" este ano.

De acordo com a empresa, custo de produtos vendidos por hectolitro cresceu 31,6 por cento no terceiro trimestre, impulsionado por hedges de moeda que refletiram no terceiro trimestre "a severa desvalorização do real na segunda metade de 2015", parcialmente compensado pelo maior peso das garrafas de vidro retornáveis de 300 ml e economias em suprimentos.

Os investimentos do grupo no Brasil devem encerrar o ano em patamar menor ao de 2015. Nos primeiros nove meses do ano, a Ambev investiu no país 1,4 bilhão de reais.

Na visão de analistas do UBS, investidores devem ficar desapontados com o resultado e devem estar interessados em ouvir mais sobre os planos da Ambev para compensar as dificuldades em relação a custos e demandas.

A companhia disse que vem impulsionando iniciativas dentre suas plataformas comerciais, buscando fortalecer o negócio de maneira estrutural.

INTERNACIONAL

Nas operações internacionais, a região América Central e Caribe teve alta de 9 por cento no Ebitda, outro trimestre de forte desempenho da receita líquida, com ganhos de participação de mercado em todos os principais países que opera na região.

Na América Latina Sul, o Ebitda subiu 22,6 por cento, com o cenário adverso na Argentina sendo compensado por estratégia de gestão da receita e disciplina de custos no país, "junto com um sólido desempenho de volume em outros importantes mercados da região, como Bolívia, Chile e Paraguai.

No Canadá, o Ebitda caiu 7,4 por cento, pressionado pelo impacto negativo de mix no custo de produtos vendidos, embora a receita líquida tenha ainda se beneficiado de aquisições estratégicas.

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