Rio de Janeiro, 30 out (EFE).- O Bolsa Família beneficiou não só os mais pobres, mas também impulsionou à economia em geral, afirmou nesta quarta-feira a presidente Dilma Rousseff na comemoração de dez anos do programa.
"Nunca um programa movimentou tanto a economia: para cada real investido no Bolsa Família o impacto no PIB é de R$ 1,78", afirmou durante a cerimônia. Esse cálculo mostra que o programa, qualificado como o maior de inclusão social do mundo, "distribui riqueza não só aos beneficiados, mas a toda a sociedade".
Entre outros pontos positivos, a presidente destacou que os filhos das pessoas atendidas pelo programa têm agora taxas de aprovação escolar semelhantes às do resto da população de sua idade e redução do índices de abandono escolar.
O Bolsa Família beneficia atualmente 14 milhões de famílias, o que equivale a 50 milhões de pessoas, com um orçamento que chegou neste ano a R$ 23,95 bilhões, o equivalente a 0,46% do PIB.
Segundo números oficiais, a iniciativa permitiu que 36 milhões de brasileiros saíssem da extrema pobreza.
Dilma acrescentou que manterá o programa "enquanto existir uma família pobre no Brasil". Sobre as críticas de alguns partidos de oposição, esclareceu que a distribuição de subsídios não pode ser considerada como "esmola, mas como uma transferência de renda entre quem paga impostos e é parte da população com a qual o Brasil tem uma dívida".
"A Bolsa Família não é caridade, mas uma tecnologia social de distribuição de renda e de combate à desigualdade", acrescentou, ao destacar que a iniciativa foi copiada por outros países.
Em novembro, Dilma receberá no Qatar um prêmio concedido pela Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA) pelo programa.
Também presente na cerimônia de hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou em seu pronunciamento: "Dinheiro investido em pessoas, em saúde, em alimentação não é despesa. É investimento." EFE
"Nunca um programa movimentou tanto a economia: para cada real investido no Bolsa Família o impacto no PIB é de R$ 1,78", afirmou durante a cerimônia. Esse cálculo mostra que o programa, qualificado como o maior de inclusão social do mundo, "distribui riqueza não só aos beneficiados, mas a toda a sociedade".
Entre outros pontos positivos, a presidente destacou que os filhos das pessoas atendidas pelo programa têm agora taxas de aprovação escolar semelhantes às do resto da população de sua idade e redução do índices de abandono escolar.
O Bolsa Família beneficia atualmente 14 milhões de famílias, o que equivale a 50 milhões de pessoas, com um orçamento que chegou neste ano a R$ 23,95 bilhões, o equivalente a 0,46% do PIB.
Segundo números oficiais, a iniciativa permitiu que 36 milhões de brasileiros saíssem da extrema pobreza.
Dilma acrescentou que manterá o programa "enquanto existir uma família pobre no Brasil". Sobre as críticas de alguns partidos de oposição, esclareceu que a distribuição de subsídios não pode ser considerada como "esmola, mas como uma transferência de renda entre quem paga impostos e é parte da população com a qual o Brasil tem uma dívida".
"A Bolsa Família não é caridade, mas uma tecnologia social de distribuição de renda e de combate à desigualdade", acrescentou, ao destacar que a iniciativa foi copiada por outros países.
Em novembro, Dilma receberá no Qatar um prêmio concedido pela Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA) pelo programa.
Também presente na cerimônia de hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou em seu pronunciamento: "Dinheiro investido em pessoas, em saúde, em alimentação não é despesa. É investimento." EFE