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Futuros de petróleo flutuam em negociações agitadas com dólar em foco

Publicado 24.03.2015, 12:26
© Reuters.
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Investing.com – Os contratos futuros do petróleo oscilaram entre perdas e ganhos nas agitadas negociações de hoje, uma vez que os traders estavam monitorando o dólar para medir o apelo das commodities negociadas em dólar.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em maio subiu 21 centavos, ou 0,44%, para US$ 47,66 por barril nas negociações norte-americanas da manhã. Os preços foram negociados em uma faixa entre US$ 46,67 e US$ 48,55.

Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em maio caíram 48 centavos, ou 0,87%, sendo negociados a US$ 55,44 por barril.

Enquanto isso, o spread entre os contratos de petróleo Brent e WTI ficou em US$ 7,78 por barril, em comparação com US$ 8,47 no fechamento das negociações de segunda-feira.

O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,35% para 97,55 nesta terça-feira.

O dólar ficou mais forte, após dados oficiais desta terça-feira terem mostrado que os preços ao consumidor norte-americano subiram 0,2% em fevereiro, em consonância com as expectativas do mercado, recuperando-se após uma queda de 0,7% em janeiro.

Em uma base anual, o índice de preços ao consumidor dos EUA ficou estável após recuar 0,2% em janeiro.

O relatório mostrou que os preços da gasolina subiram 2,4%, o maior aumento desde dezembro de 2013, saindo dos sete meses de quedas.

A inflação que exclui os custos com alimento e energia subiu 0,2% em fevereiro, após um ganho similar em janeiro. O inflação foi de 1,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, o maior aumento desde novembro.

Relatórios separados mostraram que as vendas de imóveis novos nos EUA atingiram o maior nível em sete anos em fevereiro, ao passo que a atividade industrial expandiu no ritmo mais rápido em cinco meses em março.

As vendas de imóveis novos saltaram de 7,8%, para uma taxa anual de 539 mil unidades no mês passado, o maior nível desde fevereiro de 2008, de acordo com o Departamento de Comércio.

A leitura preliminar do PMI industrial dos EUA subiu para 55,3 este mês, o nível mais alto desde outubro, de 55,1 em fevereiro.

Enquanto isso, na zona euro, os dados mostraram que a recuperação econômica da região adquiriu uma nova dinâmica, somando-se aos sinais de que a flexibilização quantitativa (QE) do Banco Central Europeu está estimulando a economia existente.

O índice composto de gerentes de compras (PMI) da zona do euro, que avalia a atividade nos setores industriais e serviços na zona do euro, atingiu uma alta de 46 meses de 54,1 em março, de 53,3 em fevereiro.

Na China, a leitura preliminar do índice industrial HSBC (LONDON:HSBA) atingiu uma baixa de 11 meses de 49,2 em março, abaixo do nível de 50 pontos, que separa crescimento da contração. Analistas esperavam uma leitura de 50,6, um pouco abaixo da leitura de 50,7 de fevereiro.

Os dados decepcionantes alimentaram as especulações de que as autoridades de Pequim terão de aprovar novas medidas de estímulo para impulsionar o crescimento e estimular a atividade econômica na segunda maior economia do mundo.

Os participantes do mercado estavam aguardando novos dados semanais sobre os estoques norte-americanos de produtos brutos e refinados para medir a força da demanda no maior consumidor de petróleo do mundo.

O Instituto Americano de Petróleo (API) divulgará seu relatório de reservas no final do dia, ao passo que o relatório de quarta-feira do governo pode revelar que as reservas de petróleo bruto subiram 3,8 milhões de barris na semana encerrada em 20 de março.

As reservas totais de petróleo bruto dos EUA ficaram em 458,5 milhões de barris na semana passada, evidenciando preocupações com um excesso de oferta.



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