Investing.com – O euro reduziu as perdas em relação ao dólar norte-americano hoje, após dados terem mostrado que o sentimento do consumidor norte-americano atingiu o nível mais baixo desde novembro de 2014, somando-se às preocupações com a força da recuperação econômica.
EUR/USD recuou de 1,1324, a maior baixa do par desde 12 de março, para 1,1295 durante as negociações norte-americanas da manhã, ainda com baixa de 0,12%.
Espera-se que o par encontre apoio em 1,1201, a baixa de 12 de maio, e resistência em 1,1444, a alta de quinta-feira e uma alta de três meses.
Em um relatório preliminar, a Universidade de Michigan (UoM) disse que o seu índice do sentimento do consumidor caiu para 88,6 neste mês, uma baixa de sete meses, de uma leitura de 95,9 em abril. Os analistas esperavam que o índice caísse para 96,0 em maio.
A UoM também disse que suas expectativas de inflação para os próximos 12 meses subiram para 2,9% neste mês, de 2,6% em abril.
Além disso, o Banco Central dos EUA (Fed) informou que a produção industrial norte-americana caiu 0,3% em abril, confundindo as expectativas de uma alta de 0,1%. A variação na produção industrial de março foi revista para uma queda de 0,3%, de uma baixa de 0,6% estimada anteriormente.
A produção industrial dos EUA ficou estável no mês passado, em comparação com as expectativas para um aumento de 0,2%. No entanto, a variação na produção industrial referente ao mês de março foi revista para um aumento de 0,3% em relação a uma estimativa anterior de um ganho de 0,1%.
Os dados foram divulgados após o Banco Central (Fed) de Nova York ter dito que seu índice industrial subiu para 3,9 em maio, de uma leitura de menos 1,19 no mês anterior. Os analistas esperavam que o índice subisse para 5,00 neste mês.
O euro também apresentou uma leve queda em relação à libra esterlina, com EUR/GBP recuando 0,12%, para 0,7223.
O sentimento relacionado com a moeda única permaneceu vulnerável, uma vez que autoridades gregas devem negociar com a zona do euro e do Fundo Monetário Internacional nesta sexta-feira, em meio a uma crescente pressão sobre Atenas para selar um acordo para mais auxílio, já que o país está ficando sem reservas e tempo.