BEIRUTE (Reuters) - Militantes do Estado Islâmico publicaram nesta terça-feira fotos para mostrar a destruição de um templo da era romana na cidade de Palmira, no centro da Síria, um ato que a agência para cultura das Nações Unidas, a Unesco, qualificou como crime de guerra.
Foram distribuídas em mídias sociais cinco fotos que mostram explosivos sendo levados para o interior da edificação, colocados em torno das paredes do templo, uma grande explosão e, em seguida, escombros.
Os militantes explodiram o templo de Baal Shamin no domingo, de acordo com o chefe de antiguidades sírio, mas não haviam publicado imagens.
A Reuters não pôde verificar de modo independente a veracidade das fotos.
O templo foi construído há quase 2.000 anos. A Unesco o descreveu como um símbolo da diversidade cultural histórica da Síria e disse que o Estado Islâmico está tentando apagar esse passado.
(Reportagem de Sylvia Westall)