PARIS (Reuters) - Um tribunal francês adiou para meados de fevereiro o julgamento de uma ação criminal contra dois executivos da empresa norte-americana Uber, na qual são acusados de operarem serviço de transporte ilegal com motoristas não profissionais.
Pierre-Dimitri Gore-Coty, chefe da Europa Ocidental para o Uber, e Thibaud Simphal, chefe da empresa na França, enfrentam seis acusações incluindo práticas comerciais enganosas, cumplicidade para operar serviço de transporte ilegal e violação da proteção de dados, incluindo a acusação de manter informações sobre localização dos clientes por muito tempo.
A juíza Cecile Louis-Loyant disse que era necessário mais tempo para fornecer documentos e arquivos de computador pedidos pelos advogados do Uber.
O caso no Tribunal Criminal de Paris é o primeiro em que executivos da startup mais valiosa do mundo vão a julgamento, apesar de a companhia já ter se envolvido em diversas batalhas legais depois de ter se expandido para 60 países desde sua fundação em 2009.
(Por Leila Abboud, Dominique Vidalon)