Investing.com - O Ibovespa opera próximo à estabilidade em novo dia sem direção definida nos mercados. Após abrir o pregão em baixa, o índice chegou a subir 1,3% com a disparada das ações da Petrobras (SA:PETR4), que cederam ao longo da manhã. Às 12h15, o Ibovespa opera no negativo de 0,3% aos 49.110 pontos.
A ação da Petrobras iniciou o dia em forte alta, alcançando R$ 7,84 (6,3%), o que ativou posições vendedoras que jogaram a cotação para a mínima do pregão, de R$ 7,21 (-2,1%), em menos de uma hora. O papel preferencial é vendido a R$ 7,40, alta de 0,4%, enquanto o ordinário (SA:PETR3) cede 2,5%, para R$ 9,66.
As ações preferenciais da Vale (SA:VALE5) operam em forte queda de 9% e os ordinários (SA:VALE3), -9,7%. A Bradespar (SA:BRAP4), acionista da companhia, perde 6,4%. A mineradora que havia acumulado ganhos de 58% nos últimos seis pregões cede com dados decepcionantes da China.
O país asiático anunciou queda de 25,4% nas exportações, maior retração desde maio de 2009, e de 13,8% nas importações, 16º redução consecutiva.
As siderúrgicas também caem com os números chineses. CSN (SA:CSNA3) perde 6,8%, seguida por Gerdau (SA:GGBR4) (-2,6%), Usiminas (SA:USIM5) (-2%), Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) (-1,1%).
A maior queda do dia vem das ações da Fibria (SA:FIBR3), que opera em baixa de 10% com a perda de valor da celulose no mercado internacional e a desvalorização do real na última semana. A Suzano (SA:SUZB5) cede 6,8% e a Kablin, -3,3%.
A MRV (SA:MRVE3) tem a maior alta do pregão, com +5,3%, após divulgar lucro de R$ 140 milhões, acima das expectativas do mercado.
Dólar
A moeda norte-americana opera em leve alta após ter passado a maior parte do pregão no negativo. O dólar é negociado a R$ 3,7893, +0,2%,