Números do trimestre do Itaú Unibanco pressionam ações da instituição financeira (Gustavo Kahil/ O Financista)
SÃO PAULO – A queda do Ibovespa reflete o desempenho dos papéis do Itaú Unibanco (SA:ITUB4) e da Itaúsa após o balanço trimestral da companhia. Na avaliação da equipe de análise do UBS, a alta da inadimplência e da provisão de devedores duvidosos são determinantes para o revés das ações nesta terça-feira (3).
Segundo Luiz Roberto Monteiro, operador da Renascença Corretora, o desempenho dos ativos da instituição financeira deve atribuir aversão ao risco aos agentes domésticos até o final da sessão.
Mais cedo, o banco anunciou ter registrado lucro líquido de R$ 5,184 bilhões no primeiro trimestre de 2016 - abaixo dos R$ 5,698 bilhões referentes ao quarto trimestre de 2015 e dos R$ 5,733 bilhões verificados no mesmo período do ano passado.
De acordo com números divulgados pelo Itaú (SA:ITSA4) Unibanco, o índice de inadimplência das operações vencidas há mais de 90 dias cresceu 0,4 ponto percentual sobre o trimestre anterior e 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2015. A provisão feita no trimestre para perdas com calotes somou R$ 7,193 bilhões, acima dos R$ R$ 5,866 bilhões entre outubro e dezembro de 2015.
Por volta das 10h50, as ações Itaú Unibanco (ITUB4) e da Itaúsa (ITSA4) caíam 4,82% e 4,80%, respectivamente. O Ibovespa recuava 2,07%, a 52.452 pontos.