Por Andrea Shalal
BERLIM (Reuters) - O enviado especial dos Estados Unidos Brett McGurk afirmou nesta quarta-feira que a luta da coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico vai continuar após a posse do presidente eleito do país, Donald Trump, em janeiro.
McGurk, representante do presidente Barack Obama na campanha contra o grupo islâmico sunita, previu uma transição tranquila de poder para Trump, apesar da campanha eleitoral desagregadora nos EUA.
"Uma coisa que realmente une os norte-americanos, que uniu os dois candidatos na campanha presidencial e que une o mundo é a luta contra o Estado Islâmico”, declarou McGurk.
“Isso é uma ameaça contra todos nós”, disse ele à Reuters antes da reunião de quinta-feira em Berlim de autoridades de 29 dos 60 países que formam a coalizão que luta contra o Estado Islâmico.
A coalizão liderada pelos EUA tem realizado ataques aéreos contra o grupo, que controla áreas da Síria e do noroeste do Iraque. Durante a campanha eleitoral, Trump defendeu ação militar mais dura para destruir os militantes.