(Reuters) - Dezoito atletas norte-americanas processaram, nesta terça-feira, um médico esportivo de ginastas olímpicas, dizendo que ele as abusou sexualmente sob disfarce de exames médicos durante o período de duas décadas, quando a maioria delas era menor de idade.
Larry Nassar, ex-médico para atletas olímpicos na confederação de ginastas norte-americanos (USA Gymnastics) e ex-funcionário da Universidade do Estado de Michigan, está sob custódia federal desde dezembro por acusações de pornografia infantil. Ele também enfrenta outras acusações em um caso de abuso sexual de uma menor em Michigan, que não era nem atleta nem paciente, a qual a polícia diz que foi abusada dos 6 aos 12 anos.
Nassar também está sob investigação de autoridades estaduais de Michigan que dizem ter recebido mais de 50 denúncias de abuso sexual.
O processo diz que a Universidade do Estado de Michigan falhou em agir após duas denúncias sobre Nassar em 1999 e 2000.
O documento também diz que a USA Gymnastics, que administra a ginástica nos EUA, fracassou em alertar o Estado de Michigan ao saber da suposta conduta ilegal do médico em 2015.
Um advogado de Nassar não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. Seus advogados negaram ilegalidades no passado, e ele alegou inocência em acusações criminais estaduais e federais.