PEQUIM (Reuters) - O operador do principal site de microblogs chinês, Weibo, bloqueará vídeos com conteúdo não aprovado e trabalhará com a mídia estatal para promover ideias "convencionais", disse a empresa, após forte repreensão de reguladores do país na semana passada.
As autoridades chinesas lançaram uma ampla campanha para controlar a opinião política e formalizar mecanismos de vigilância online, reprimindo conteúdos, incluindo literatura, transmissões ao vivo, notícias e contas em redes sociais.
Na semana passada, o órgão regulador de mídia chinês ameaçou fechar o serviço de vídeo do Weibo além de outros dois serviços populares no país, o AcFUN e o iFeng.
Em declaração publicada em seu site na última quarta-feira, a Weibo disse que "aceitou sinceramente a crítica", e começaria imediatamente a trabalhar para remover contas de vídeos políticos, de mídia e de assuntos atuais em canais que não possuem licenças. A companhia afirmou que o conteúdo televisivo e cinematográfico sem licença, bem como os vídeos com mais de 15 minutos, serão removidos da plataforma.
A empresa acrescentou que fortalecerá a cooperação com os três principais meios de comunicação estatais da China e trabalhará para promover os veículos de mídia que representam ideias políticas convencionais.
(Por Cate Cadell)