Investing.com - Preços do petróleo passaram a cair nesta terça após terem atingido a máxima de dois meses durante a noite, enquanto investidores aguardam dados semanais sobre os estoques norte-americanos de petróleo bruto e produtos refinados.
O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), grupo do setor petrolífero, deve divulgar seu relatório semanal às 16h30 em horário local (17h30 em horário de Brasília) desta quarta-feira. Dados oficiais da Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) serão divulgados na quarta-feira, em meio a previsões de redução dos estoques de petróleo em 2,9 milhões de barris.
O contrato com vencimento em setembro do petróleo bruto West Texas Intermediate estava cotado a US$49,84 o barril às 09h15 (horário de Brasília), queda de US$ 0,31 ou de cerca de 0,6%. Mais cedo na sessão, chegou a US$ 50,43, seu valor mais alto desde 25 de maio.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em outubro na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres perdiam US$ 0,44 e o barril era negociado a US$ 52,28 após terem atingido US$ 52,93 no dia anterior, máxima de mais de dois meses.
Os preços do petróleo encerraram em alta pela sexta sessão seguida na segunda-feira, encerrando julho com o maior percentual de ganho em um mês desde abril de 2016, já que investidores se animava com sinais de que o mercado global estaria se reequilibrando.
A referência norte-americana avançou em torno de 9% no último mês, ao passo que o Brent registrou um ganho no mês em torno de 10%.
A percepção foi melhorada devido a novas promessas da Arábia Saudita e Nigéria para reduzir exportações e limitar a produção, respectivamente.
Os preços tiveram um impulso adicional com a redução dos níveis dos estoques de petróleo norte-americanos e uma possível desaceleração na produção dos EUA de shale oil.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), contratos futuros de gasolina com vencimento em setembro recuavam US$ 0,007, cerca de 0,5%, chegando a custar US$ 1,669 o galão, ao passo que contratos futuros de óleo de aquecimento com vencimento em setembro perdiam US$ 0,009 e eram negociados por US$ 1,658 o galão.
Contratos futuros de gás natural com vencimento em setembro avançavam US$ 0,011, ou 0,4%, para US$ 2,805 por milhão de unidades térmicas britânicas, recuperando-se das perdas em torno de 5% ocorridas na segunda-feira.