PEQUIM (Reuters) - A China não exportou produtos de petróleo para a Coreia do Norte em novembro, segundo dados da alfândega chinesa, aparentemente indo além das sanções impostas mais cedo neste ano pela Organização das Nações Unidas (ONU) para tentar limitar embarques de petróleo para o isolado país.
Novas tensões surgiram sobre os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, que seguem desafiando anos de resoluções da ONU. Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU impôs novos limites ao comércio com a Coreia do Norte, incluindo a limitação das remessas de produtos petrolíferos para apenas 500 mil barris por ano.
Pequim também não importou minério de ferro, carvão ou chumbo da Coreia do Norte em novembro, o segundo mês completo desde as últimas sanções comerciais impostas pela ONU.
A China, principal fonte do combustível para a Coreia do Norte, também não exportou gasolina, combustível de aviação, diesel ou óleo combustível para seu vizinho isolado no mês passado, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas divulgados nesta terça-feira.
Novembro foi o segundo mês consecutivo em que a China não exportou diesel ou gasolina para a Coreia do Norte. A última vez em que os embarques de combustível de aviação chineses para Pyongyang registraram volume zero havia sido em fevereiro de 2015.
Desde junho, a estatal China National Petroleum Corp (CNPC) suspendeu vendas de gasolina e diesel à Coreia do Norte, preocupada em não ser paga pelas mercadorias, conforme publicado anteriormente pela Reuters.
(Por Ryan Woo e Muyu Xu)