JERUSALÉM (Reuters) - O presidente palestino, Mahmoud Abbas, pediu desculpas nesta sexta-feira após ser acusado de antissemitismo por um discurso no qual sugeriu que a perseguição histórica aos judeus europeus havia sido causada por sua própria conduta, e não por sua religião.
Abbas condenou o antissemitismo e chamou o Holocausto de "maior crime hediondo da história" em um comunicado divulgado por seu gabinete em Ramallah após uma reunião de quatro dias do Conselho Nacional Palestino (CNP).
"Se pessoas foram ofendidas por minha declaração ante o CNP, especialmente pessoas de fé judaica, eu peço desculpas a elas. Gostaria de assegurar a todos que não foi minha intenção fazê-lo, e de reiterar meu total respeito à religião judaica, assim como a outras religiões monoteístas".
(Reportagem de Stephen Farrell)