Investing.com - Na manhã desta quinta-feira na bolsa paulista, as ações da Azul (SA:AZUL4) são negociadas com valorização de 2,26% a R$ 54,33. A companhia aérea registrou no segundo trimestre do ano um lucro líquido de R$ 345,5 milhões, revertendo assim o prejuízo apurado no mesmo trimestre do ano passado que havia sido de R$ 791,4 milhões.
Assim, no acumulado do ano, a empresa tem resultado positivo de R$ 483,2 milhões, ante os R$ 619,1 milhões negativos do primeiro trimestre do ano passado.
Entre abril e junho deste ano, as receitas da Azul tiveram um crescimento de 31,3% na base anual, saindo de R$ 1,994 bilhão para R$ 2,617 bilhões. Já no semestre, o avanço anual é de 23,3%, indo de R$ 4,186 bilhões para R$ 5,159 bilhões.
No caso do Ebitda, a aérea registrou R$ 733,2 milhões no trimestre, contra R$ 522,2 milhões de um ano antes, alta de 40,4%. Desta forma, a margem Ebitda variou de 26,2% para28,0% em um ano.
A companhia também revisou perspectivas de 2019, elevando a expectativa de crescimento de sua oferta de lugares em voos domésticos de 16 a 18 por cento para 23 a 25 por cento. Já a previsão para voos internacionais passou de alta de 20 a 25 por cento para expansão de 10 a 15 por cento.
A expectativa para o custo Cask passou de queda de 1 a 3 por cento para estabilidade a alta de 2 por cento.
A equipe de analistas da XP Research avalia que os números da aérea superaram o que era esperado, com as receitas auxiliares impulsionado o resultado, junto com custos menores e um ambiente competitivo mais favorável.
Desta forma, a XP reiterou sua recomendação de compra para os ativos da Azul, que é baseada em tendências construtivas na esfera macroeconômica; racionalidade no mercado; e valuation atrativo, considerando perspectivas de crescimento superiores.
*Com Reuters