Investing.com – As ações da Azul (BVMF:AZUL4) subiam 18% às 15h31 (de Brasília) desta sexta-feira, cotadas a R$4,78, após notícias que indicavam proximidade de acordo com arrendadores de aeronaves. Apesar do avanço, em um mês, as ações caíram 33%. Em um ano, a queda chega a 64%.
Fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters disseram que a companhia aérea estaria perto de um novo acordo com arrendadores de aviões. A Azul ofereceria ações para pagar cerca de US$600 milhões em dívidas, disse a Reuters citando fontes com conhecimento no assunto.
As ações vêm sofrendo forte oscilação nas últimas semanas em meio às incertezas a respeito do futuro financeiro da empresa. Os receios de que a companhia precise entrar com pedido de recuperação judicial no mercado americano, o chamado Chapter 11, vinha afastando investidores. Outras companhias precisaram de medidas parecidas após a pandemia de covid-19, entre elas a Gol (BVMF:GOLL4). Além da brasileira, entraram com pedidos de recuperação judicial Aeromexico, Avianca e LATAM.
O InvestingPro, plataforma premium do Investing.com, considera a saúde financeira da Azul como desempenho justo, ou 2 de 5. A pontuação geral de saúde financeira é de 2,28, abaixo da média de 2,75, ou nota C. A maior parte das Protips, insights de inteligência artificial (IA) com base em indicadores fundamentalistas, aponta pontos bearish (negativos) para a companhia aérea, incluindo a queda recente nos preços, prejuízos nos últimos doze meses e expectativa de analistas de que a empresa não seja rentável neste ano.
Fonte: InvestingPro
Fonte: InvestingPro
Com a queda nas ações, os 12 modelos do InvestingPro indicam um potencial de valorização de 35,2% para as ações, com alvo de R$6,45, mas com a ponderação de que o grau de incerteza é alto. O alvo de dez analistas é mais otimista, em R$13,75.
Fonte: InvestingPro