Tóquio, 8 ago (EFE).- O Banco do Japão (BOJ) manteve nesta quinta-feira as atuais medidas de flexibilização monetária e reafirmou sua avaliação da economia japonesa que, assim como foi anunciado no último mês, "está começando a se recuperar moderadamente".
Em comunicado, os nove membros da junta de política monetária do emissor acordaram por unanimidade manter a compra de dívida pública e ativos de risco, medidas que foram iniciadas em abril com o objetivo de duplicar a base monetária e acabar com a deflação crônica do país.
"O Banco do Japão continuará suas operações para aumentar a base monetária a um ritmo anual de entre 60 trilhões e 70 trilhões de ienes", detalhou o BOJ.
Em sua avaliação do cenário econômico, o emissor advertiu que, apesar do fato "das economias estrangeiras em seu conjunto estarem se recuperando gradualmente", uma piora deste quadro não está descartada.
Novamente, o BOJ reiterou que, por enquanto, "se mantém um alto grau de incerteza" em torno dos riscos que o país enfrenta, entre eles "o futuro da crise de dívida na Europa, o desempenho das economias emergentes e o ritmo de recuperação nos Estados Unidos".
No entanto, considerou que a terceira economia do mundo "se recupera moderadamente assentada na solidez da demanda doméstica e na melhora das economias estrangeiras".
Já em relação ao objetivo de conseguir uma inflação sustentada de 2% em um período estimado de dois anos, o BOJ ressaltou que o atual dado do IPC, que em junho cresceu 0,4% anualizado no primeiro dado positivo em mais de um ano, denota que "as expectativas de inflação parecem se incrementar em seu conjunto".
Neste sentido, o emissor japonês avisou que "manterá seu flexibilização monetária quantitativa e qualitativa com o objetivo de conseguir estabilizar os preços em 2% durante o tempo que for necessário".
Por sua parte, "o consumo privado (que representa cerca de 60% do PIB do país) se manteve sólido, sustentado na melhora da percepção dos consumidores".
Além disso, segundo o comunicado, "o investimento público continuou se fortalecendo, a melhora do setor imobiliário se tornou evidente e a produção industrial aumenta moderadamente". EFE
Em comunicado, os nove membros da junta de política monetária do emissor acordaram por unanimidade manter a compra de dívida pública e ativos de risco, medidas que foram iniciadas em abril com o objetivo de duplicar a base monetária e acabar com a deflação crônica do país.
"O Banco do Japão continuará suas operações para aumentar a base monetária a um ritmo anual de entre 60 trilhões e 70 trilhões de ienes", detalhou o BOJ.
Em sua avaliação do cenário econômico, o emissor advertiu que, apesar do fato "das economias estrangeiras em seu conjunto estarem se recuperando gradualmente", uma piora deste quadro não está descartada.
Novamente, o BOJ reiterou que, por enquanto, "se mantém um alto grau de incerteza" em torno dos riscos que o país enfrenta, entre eles "o futuro da crise de dívida na Europa, o desempenho das economias emergentes e o ritmo de recuperação nos Estados Unidos".
No entanto, considerou que a terceira economia do mundo "se recupera moderadamente assentada na solidez da demanda doméstica e na melhora das economias estrangeiras".
Já em relação ao objetivo de conseguir uma inflação sustentada de 2% em um período estimado de dois anos, o BOJ ressaltou que o atual dado do IPC, que em junho cresceu 0,4% anualizado no primeiro dado positivo em mais de um ano, denota que "as expectativas de inflação parecem se incrementar em seu conjunto".
Neste sentido, o emissor japonês avisou que "manterá seu flexibilização monetária quantitativa e qualitativa com o objetivo de conseguir estabilizar os preços em 2% durante o tempo que for necessário".
Por sua parte, "o consumo privado (que representa cerca de 60% do PIB do país) se manteve sólido, sustentado na melhora da percepção dos consumidores".
Além disso, segundo o comunicado, "o investimento público continuou se fortalecendo, a melhora do setor imobiliário se tornou evidente e a produção industrial aumenta moderadamente". EFE