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Bancos espanhóis correm "riscos significativos", segundo Comissão Europeia

Publicado 22.01.2013, 07:58

Bruxelas, 22 jan (EFE).- A Comissão Europeia (CE) advertiu nesta terça-feira sobre os "riscos significativos" que ainda correm os bancos espanhóis, apesar das melhoras conseguidas graças ao saneamento do setor, que será analisado por uma nova missão europeia no final deste mês.

"Os riscos para o setor financeiro da Espanha continuam sendo significativos e, apesar da boa atuação geral, ainda enfrentam vários desafios", informou o órgão executivo europeu em sua segunda avaliação do cumprimento, por parte do país, das condições vinculadas ao programa de ajuda aprovado em julho de 2012.

Nesse relatório, a CE informou que os bancos espanhóis enfrentam problemas como as "difíceis" condições de financiamento que têm nos mercados, apesar das recentes melhoras.

Por outro lado, a Comissão ressalta que a reestruturação permitiu o saneamento das balanças de pagamentos dos bancos, o que acelera a desalavancagem da exposição das entidades financeiras às partes "não viáveis da economia", como os ativos imobiliários tóxicos resultantes da explosão da bolha do setor, cuja deterioraçãa continua afetando os bancos.

A reestruturação reforçou também os ratios de capital das entidades e lhes rendeu liquidez, o que pode se traduzir em um maior fluxo de créditos rumo à economia real, diz a CE, que também reconhece que a situação dos empréstimos "segue em território negativo".

O órgão executivo europeu elogia a "oportuna" iniciativa da Sociedade de Gestão de Ativos procedentes da Reestruturação Bancária (Sareb), conhecida também como o "banco podre", e destaca a "importante conquista" representada pela transferência dos ativos tóxicos dos bancos nacionalizados (Bankia, Novagalicia, CatalunyaCaixa e Banco de Valencia "em prazos ambiciosos".

O cumprimento das condições estabelecidas no Memorando de Entendimento que estabelece as condições que devem ser cumpridas pela Espanha em troca da ajuda financeira com relação ao Sareb anda em bom caminho, afirma Bruxelas.

No entanto, a CE lembra que ainda está pendente o estabelecimento de uma comissão de controle da sociedade, e diz que o "banco podre" ainda deve superar "desafios", como a adoção de um plano de negócios "sensato".

A CE ressalta também no documento que, "em geral, a reforma do setor bancário avançou segundo o previsto, mas poderia se fortalecer ainda mais em algumas áreas".

"O maior desafio nos últimos meses foi pôr em funcionamento o Sareb no momento oportuno, o que foi alcançado, mas esta ainda enfrenta desafios operacionais adicionais", adverte a CE.

A eliminação da participação das caixas econômicas no conjunto de acionistas dos bancos aos quais deram lugar também "continua sendo um objetivo desafiador", um aspecto que consta no projeto da Lei das Caixas apresentada na segunda-feira pelo Executivo espanhol para sua consulta pública.

A nova regulação, que deveria entrar em vigor no final de 2013 ou início de 2014, estabelece que as caixas que transferiram seus negócios a um banco, como La Caixa, Unicaja, Ibercaja e a fusão de BBK, Kutxa e Caja Vital, deverão se transformar em fundações bancárias, exceto as caixas Pollensa e Ontinyent.

Uma nova missão conjunta da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu viajará a Madri no final deste mês para analisar "in loco" a reestruturação e manter contatos com as autoridades espanholas, antes da divulgação da segunda análise sobre o avanço da reestruturação bancária. EFE

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