Por David Shepardson e Jeff Mason
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu um passo adiante nesta quinta-feira em direção a seu objetivo de cortar as emissões de gases causadores do efeito estufa pelo país, com um decreto presidencial para fazer com que metade dos veículos vendidos em 2030 sejam elétricos, uma atitude tomada com o apoio das maiores fabricantes de veículos.
O governo também propôs novas regras para emissões veiculares nesta quinta, para cortar a poluição até o ano de 2026, começando com um aumento de 10% no rigor em modelos ano 2023.
"O futuro da indústria automotora norte-americana é elétrico", disse Biden.
As duas medidas são parte de um plano mais amplo de Biden para combater as mudanças climáticas, neste caso atacando as emissões de carros e caminhões, trabalhando para tornar os EUA um líder industrial enquanto outros países agem de maneira agressiva para dominar o mercado de veículos elétricos.
A meta de 50%, que não é vinculante legalmente, conquistou o apoio das fabricantes norte-americanas e internacionais, que disseram que o objetivo irá exigir bilhões de dólares em financiamento governamental.
Após assinar o decreto presidencial nos gramados da Casa Branca, Biden embarcou em um Jeep elétrico, que pilotou de maneira rápida pelo terreno, inclusive buzinando em um momento para avisar as pessoas que estava chegando.
A General Motors (NYSE:GM) (SA:GMCO34), a Ford Motor (NYSE:F) (SA:FDMO34) e a detentora da Chrysler, a Stellantis (NYSE:STLA), afirmaram em uma nota conjunta que aspiram "atingir um volume de vendas de 40-50% de veículos elétricos até 2030".