(Reuters) - A Boeing, maior fabricante de aeronaves do mundo, vai cortar 500 empregos em um prazo de quatro anos e fechará duas unidades de produção, em um esforço para revigorar os negócios espacial e de defesa.
A empresa, que está descontinuando as operações em El Paso, no Texas, e Newington, Virgínia, informou que alguns empregos na fábrica de Huntington Beach serão transferidos para as unidades em Long Beach e Seal Beach, no sul da Califórnia. A Boeing informou ainda que muitas posições em Kent e Washington passarão para a área de Tukwila.
Ainda segundo a companhia, como parte do processo de consolidação, cerca de 1.600 vagas serão transferidas para o condado de Los Angeles, 500 para Saint Louis, no Missouri, e cerca de 400 para Huntsville, no Alabama.
As despesas relacionadas aos cortes e à consolidação das operações não são significativas, revelou o porta-voz da Boeing à Reuters.
A empresa disse também que criará uma nova divisão de operações globais que incluirá as unidades de defesa na Austrália, na Arábia Saudita e no Reino Unido. O segmento será liderado David Pitchforth, diretor administrativo da unidade de defesa da Boeing no Reino Unido.
Os negócios espacial, de segurança e defesa, que contavam com cerca de 48 mil funcionários em 27 de outubro, responderam por 31,4 por cento da receita total da Boeing de 23,9 bilhões de dólares no último trimestre.
(Por Ankit Ajmera e Arunima Banerjee em Bangalore, Índia)