Por Dhirendra Tripathi
Investimentos - As ações da Boeing (NYSE:BA) (SA:BOEI34) subiam 2% por volta das 11h40 (horário de Brasília) de terça-feira (25) devido ao duplo impulso de Morgan Stanley, reiterando sua classificação de overweight para as ações, e um novo pedido para fornecer 14 jatos de seu catálogo 737 MAX para a SMBC Aviation.
A analista do Morgan Stanley Kristine Liwag apontou para o rastreador do Boeing 737 mostrando um aumento substancial nos voos domésticos em abril, enquanto reiterou seu preço-alvo de US$ 274 para a ação, disse o StreetInsider.
Os dados apresentados pelo rastreador são positivos não apenas para a Boeing, mas também para as companhias aéreas, já que o setor de aviação teve uma recuperação moderada em comparação com outros setores de consumo, como varejo e restaurantes.
Delta Air Lines (NYSE:DAL) (SA:DEAI34), Southwest Airlines (NYSE:LUV) (SA:S1OU34) e JetBlue Airways (NASDAQ:JBLU) tinham altas de 1%-2% . A United Airlines (NASDAQ:UAL) (SA:U1AL34) ganhava 4,6%.
As perspectivas de mais oferta de petróleo à medida que as negociações nucleares com o Irã entram em uma fase crucial estavam mantinham os preços do petróleo mais baixos, ajudando as ações das companhias aéreas.
Em outro acontecimento positivo para a Boeing, a SMBC Aviation fez um pedido de 14 jatos adicionais do 737 MAX. O pedido marca mais um reforço de confiança para a Boeing, que busca colocar mais 737 MAX no céu, pois deixa para trás questões de segurança que atormentaram o avião por muito tempo.
Uma matéria da Reuters de 21 de maio disse que a Boeing traçou planos preliminares para aumentar a produção dos aviões para até 42 unidades por mês até o outono de 2022.
Dois acidentes em 2018 e 2019 forçaram as autoridades a banir o 737 MAX, que na época era o maior gerador de receita da Boeing. A proibição de segurança de 20 meses foi suspensa em novembro, depois que a empresa fez correções.
Mas os voos foram interrompidos em abril, depois que um outro problema elétrico levou a fabricante a interromper as entregas dos aviões com um aviso aos clientes para não voar com aqueles de suas frotas.
A Boeing garantiu em 13 de maio um aceno regulamentar muito aguardado para o conserto elétrico que manteve cerca de 100 de seus 737 MAX aterrados.