Por Caroline Valetkevitch
NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em leve queda nesta terça-feira, revertendo o curso no final da sessão, com a queda das ações de empresas de serviços públicos ofuscando o otimismo por notícias de fusões e aquisições.
O índice Dow Jones teve variação negativa de 0,03 por cento, a 17.875 pontos, enquanto o S&P 500 teve perda de 0,21 por cento, a 2.076 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq caiu 0,14 por cento, a 4.910 pontos.
O índice de ações de serviços públicos do S&P, que ajudou a liderar os ganhos na segunda-feira, foi a maior influência negativa no S&P 500, fechando em queda de 1,08 por cento.
O dólar se recuperou ante outras moedas de quedas recentes no mercado internacional, voltando a gerar dúvidas entre investidores sobre o impacto do câmbio nos resultados de empresas norte-americanas.
"Se o movimento (do dólar) for gradual, ele não deve impactar muito as ações, uma vez que as empresas terão chance de se proteger contra o impacto, mas um forte aumento terá um impacto, disse o diretor de investimento da Wilmington Trust, Tony Roth.
O mercado acionário ficou em campo positivo a maior parte da sessão, impulsionado pelo anúncio de fusões e aquisições sugerindo que as empresas ainda veem valor no mercado.
O Bank of America Merrill Lynch cortou nesta terça sua estimativa para lucros de empresas do S&P 500 neste ano em 2 dólares por ação, devido ao impacto da mudança no câmbio em multinacionais com sede nos EUA.
No front corporativo, as ações da FedEx subiram 2,7 por cento, a 171,16 dólares, após anunciar negociações para comprar a empresa holandesa de entregas TNT Express por 4,8 bilhões de dólares.
Há dois anos, reguladores de competição bloquearam a oferta da UPS pela TNT porque, diferentemente da FedEx, ela já tinha uma forte rede europeia.
As ações da General Motors (NYSE:GM) caíram 2,5 per cento, a 35,73 dólares, com os papéis entre os mais negociados do dia após o Canadá concordar em vender cerca de 73,4 milhões de ações da montadora ao Goldman Sachs.