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Bovespa recua aos 58 mil pontos antes de Datafolha, em dia de ajustes

Publicado 18.09.2014, 17:56
© Reuters Homem observa painéis eletrônicos na Bovespa, em São Paulo (foto arquivo).

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa fechou em baixa nesta quinta-feira, com seu principal índice acionário voltando ao patamar dos 58 mil pontos, diante da expectativa de divulgação de nova pesquisa sobre a corrida presidencial.

Em uma sessão marcada por ajustes de posições e atenção também ao ambiente internacional, o Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,24 por cento, a 58.374 pontos. O volume financeiro do pregão totalizou 8,5 bilhões de reais.

A principal pressão negativa para o índice veio das ações da Petrobras, com a preferencial da estatal encerrando com queda de 3,75 por cento. O papel ordinário cedeu 3,12 por cento.

Na parte da tarde, o Ibovespa ampliou as perdas e chegou a recuar 1,67 por cento na mínima, com profissionais atrelando a piora a especulações sobre pesquisa Datafolha a ser divulgada entre o fim desta quinta e madrugada de sexta-feira.

Rumores que circularam nas mesas de operações indicavam que o Datalfolha mostraria um cenário mais acirrado entre a presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, e Marina Silva (PSB) na simulação de segundo turno.

Em nota, o Credit Suisse citou clientes, principalmente locais, elevando posições nos últimos dias em papéis mais líquidos e financiando parte disso com vendas em nomes como Cielo, Kroton, Estácio e BB Seguridade.

CENA EXTERNA

O sócio da gestora norte-americana NCH Capital James Gulbrandsen também chamou atenção para o quadro internacional, com outros mercados emergentes afetados em meio à incerteza com o referendo sobre a Escócia permanecer ou não no Reino Unido.

"Desde março, o desempenho da bolsa brasileira está bastante correlacionado com o fluxo estrangeiro para mercados emergentes globais, que nesta sessão mostrou alguma fraqueza com a votação na Escócia", disse.

Mais cedo, operadores também citaram ajustes dados na quarta-feira pelo Federal Reserve, banco central norte-americano, sobre o início do processo de normalização das taxas de juros na maior economia do mundo.

Na visão do economista do JPMorgan Michael Feroli, a manutenção da expressão "tempo considerável" no comunicado do Fed trouxe algum alívio ao mercado de ações, mas o BC norte-americano se mostrou mais preocupado, o que faz com que permaneça a indicação de que elevará juros em 2015.

A valorização do dólar ante o real decorrente dos sinais do Fed e do quadro de incertezas com a Escócia, com a cotação chegando a ultrapassar 2,37 reais durante os negócios, respingou na Bovespa.

O movimento cambial prejudicava as ações da Gol, mas impulsionava exportadoras como Fibria, Suzano, Braskem, Embraer, Usiminas e Gerdau.

EMPRESAS

© Reuters. Homem observa painéis eletrônicos na Bovespa, em São Paulo (foto arquivo).

Mudanças de recomendação pelo UBS também influenciaram papéis na bolsa, positivamente no caso de Ambev, que passou de "neutra" para "compra", com o preço-alvo subindo de 18 para 19,50 reais; enquanto Marfrig foi rebaixada para "venda" ante "neutra", e o preço-alvo caiu de 7,50 para 6,70 reais.

Ainda no front corporativo, a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida pelo governo federal em 350 mil unidades impulsionou MRV Engenharia na abertura, mas os papéis perderam o fôlego ainda no fim da manhã, fechando em queda.

Na sexta-feira rebalanceamento do índice FTSE, com a saída dos papéis ordinários de Itaú Unibanco e preferenciais da Klabin. Entram na carteira teórica Estácio, Qualicorp, Via Varejo, Klabin e B2W.

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