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Bovespa recua mais de 1% após Copom manter juros; política também está no radar

Publicado 17.05.2018, 13:50
Atualizado 17.05.2018, 13:50
© Reuters. Operadores durante sessão na Bovespa, no centro de São Paulo

© Reuters. Operadores durante sessão na Bovespa, no centro de São Paulo

SÃO PAULO (Reuters) - O tom negativo prevalecia na bolsa paulista na manhã desta quinta-feira, um dia após o Ibovespa atingir máxima desde meados de março, em meio a um ambiente desfavorável a emergentes e com investidores repercutindo a decisão inesperada do Banco Central de manter os juros em 6,50 por cento ao ano.

Às 12:08, o Ibovespa caía 1,57 por cento, a 85.182 pontos. O volume financeiro era de 5,67 bilhões de reais.

No exterior, o índice MSCI de ações de mercados emergentes, como o Brasil, caía 0,69 por cento.

O Copom manteve na quarta-feira a taxa básica de juros Selic em 6,50 por cento ao ano, justificando que o cenário externo tornou-se mais desafiador e apresenta volatilidade, apesar de reconhecer que a atividade econômica do país perdeu força e o comportamento da inflação continua favorável.

"Parece que este é o piso da Selic e que o próximo movimento, quando acontecer, será de alta", disse o economista do Itaú Unibanco Luka Machado Barbosa, em nota a clientes, ainda no final da quarta-feira.

A queda dos juros vinha sendo citada por analistas e estrategistas como um dos componentes positivos para o mercado acionário, potencial destino de investidores em busca de maior rentabilidade.

A cena política também respingava na bolsa, em meio a apreensões sobre eventual avanço do pré-candidato à Presidência da chamada centro-esquerda Ciro Gomes (PDT). A equipe XP Política disse em nota a clientes que há possibilidade concreta de uma aliança de Ciro com o PT.

Ciro não está na lista dos candidatos pró-reformas do mercado. Em entrevista mais cedo neste mês, ele questionou o chamado tripé macroeconômico, dizendo que essa política não leva em conta questões relevantes como a queda nos preços das commodities no mercado internacional.

DESTAQUES

- VALE (SA:VALE3) caía 1 por cento, na esteira do recuo dos preços do minério de ferro à vista na China. O papel acumula em 2018 alta ao redor de 40 por cento.

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) subia 0,44 por cento e PETROBRAS ON (SA:PETR3) recuava 0,51 por cento, em dia de alta do petróleo no exterior e em meio a expectativas em relação à renegociação do contrato de cessão onerosa. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira que o acordo dever ser concluído na semana que vem. Dados de produção da petroleira também estavam no radar.

- BRADESCO PN (SA:BBDC4) caía 2,1 por cento, em sessão negativa para o setor bancário de modo geral, pesando no Ibovespa em razão da participação relevante que detém no índice. ITAÚ UNIBANCO PN, que também tem fatia importante, cedia 2,46 por cento.

- BRF (SA:BRFS3) recuava 4,37 por cento, conforme o papel segue sendo pressionado pelo prognóstico de um horizonte ainda desafiador para a empresa de alimentos, após uma lista de adversidades que culminaram com a troca do conselho de administração recentemente e mudança no comando da empresa.

- KROTON (SA:KROT3) perdia 3,9 por cento, ampliando a trajetória negativa para a ação do maior grupo de ensino do país, que já acumula perda de quase 40 por cento no ano, atingida entre outros fatores por dados fracos de captação de alunos. O setor de educação com um todo no Ibovespa segue pressionado. ESTÁCIO caía 3,28 por cento, mesmo após anúncio de um programa de recompra de ações.

© Reuters. Operadores durante sessão na Bovespa, no centro de São Paulo

- ELETROBRAS PNB (SA:ELET6) e ELETROBRAS ON (SA:ELET3) subiam 1,36 e 2,77 por cento, respectivamente, tendo no radar notícia do jornal Valor Econômico de que o governo pretende se valer de uma norma do regimento da Câmara dos Deputados para acelerar a votação da proposta de privatização da companhia.

(Por Paula Arend Laier)

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