SÃO PAULO (Reuters) - A Centro de Imagem Diagnósticos protocolou nesta segunda-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de registro para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
A operação, que envolve ofertas primária (ações novas) e secundária (papéis detidos por sócios da companhia), será coordenada por Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch e Santander Brasil (SA:SANB11), segundo o prospecto preliminar da oferta.
A companhia mineira, criada em 2010 e que opera sob a marca Alliar Medicina Diagnóstica, pretende se listar no Novo Mercado, segmento da BM&FBovespa (SA:BVMF3) com regras mais rígidas de governança.
A empresa se apresenta como a segunda maior do setor de diagnósticos por imagem do Brasil em número de equipamentos de ressonância magnética e terceira maior em prestação de serviços de medicina diagnóstica do país em receita líquida.
A receita líquida consolidada pro forma não auditada da companhia foi de 460,1 milhões de reais no primeiro semestre.
A empresa tem entre os sócios o Pátria Investimentos, com 25,7 por cento do capital; a Kinea, do Itaú Unibanco (SA:ITUB4), com 6,35 por cento; e um grupo de médicos e outros acionistas, com 67,95 por cento.
Desse último grupo, os acionistas Sérgio Tufik (23,36 por cento das ações) e Roberto Kalil Issa (17,29 por cento das ações) participam como acionistas vendedores.
Segundo o prospecto, os recursos que devem ser levantados com a oferta primária serão usados para expansão orgânica da companhia e amortização de passivos bancários.
(Por Aluísio Alves)