Washington, 29 out (EFE).- O diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA, o general Keith Alexander, chamou nesta terça-feira de "falsas" as informações divulgadas recentemente na imprensa europeia de espionagem realizada por essa agência a milhões de ligações telefônicas de cidadãos na Europa.
"Nossas fontes incluem dados recolhidos legalmente, assim como dados facilitados à NSA pelos parceiros estrangeiros", disse Alexander durante uma audiência no Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados do Congresso.
"Para ser perfeitamente claro, não é informação que colhemos de cidadãos europeus. Representa informação que nós e nossos aliados na Otan recolhemos em defesa de nossos países e em apoio de operações militares", explicou o diretor da NSA.
Por isso, assegurou que são "completamente falsos" os relatórios publicados na imprensa europeia sobre o grampo em registros telefônicos na Europa pela agência americana.
Segundo o jornal francês "Le Monde", em 30 dias, entre dezembro de 2012 e início de 2013, foram interceptadas 70,3 milhões de comunicações emitidas da França.
Na Espanha o "El Mundo" publicou ontem que a NSA espionou mais de 60 milhões de ligações telefônicas no país entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013.
Alexander confirmou assim indiretamente a informação divulgada hoje pelo "Wall Street Journal", que garantiu, citando funcionários americanos, que a espionagem a milhões de cidadãos na França e Espanha foi realizada pelos serviços de inteligência desses países, que compartilharam depois os dados com a NSA.
Os funcionários americanos citados pelo "WSJ" explicaram que os documentos vazados pelo ex-analista da NSA Edward Snowden foram mal interpretados e na realidade mostravam registros telefônicos recolhidos pelos serviços de inteligência franceses e espanhóis.
A espionagem em massa realizada pelos EUA a seus cidadãos e a governos estrangeiros causa novamente polêmica, sobretudo por causa das revelações sobre a vigilância a 35 líderes mundiais e a milhões de cidadãos em outros países, conhecidas através dos documentos vazados por Snowden.
A Casa Branca avalia atualmente uma mudança substancial em sua política de espionagem depois que os dados entregues por Snowden colocaram em perigo a relação dos EUA com países aliados como Alemanha, França e Espanha.
Há versões contraditórias sobre se o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tinha conhecimento ou não da espionagem a líderes mundiais, incluído telefonemas da chanceler alemã, Angela Merkel, e a Casa Branca se recusou a dar esclarecimentos ao respeito. EFE
"Nossas fontes incluem dados recolhidos legalmente, assim como dados facilitados à NSA pelos parceiros estrangeiros", disse Alexander durante uma audiência no Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados do Congresso.
"Para ser perfeitamente claro, não é informação que colhemos de cidadãos europeus. Representa informação que nós e nossos aliados na Otan recolhemos em defesa de nossos países e em apoio de operações militares", explicou o diretor da NSA.
Por isso, assegurou que são "completamente falsos" os relatórios publicados na imprensa europeia sobre o grampo em registros telefônicos na Europa pela agência americana.
Segundo o jornal francês "Le Monde", em 30 dias, entre dezembro de 2012 e início de 2013, foram interceptadas 70,3 milhões de comunicações emitidas da França.
Na Espanha o "El Mundo" publicou ontem que a NSA espionou mais de 60 milhões de ligações telefônicas no país entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013.
Alexander confirmou assim indiretamente a informação divulgada hoje pelo "Wall Street Journal", que garantiu, citando funcionários americanos, que a espionagem a milhões de cidadãos na França e Espanha foi realizada pelos serviços de inteligência desses países, que compartilharam depois os dados com a NSA.
Os funcionários americanos citados pelo "WSJ" explicaram que os documentos vazados pelo ex-analista da NSA Edward Snowden foram mal interpretados e na realidade mostravam registros telefônicos recolhidos pelos serviços de inteligência franceses e espanhóis.
A espionagem em massa realizada pelos EUA a seus cidadãos e a governos estrangeiros causa novamente polêmica, sobretudo por causa das revelações sobre a vigilância a 35 líderes mundiais e a milhões de cidadãos em outros países, conhecidas através dos documentos vazados por Snowden.
A Casa Branca avalia atualmente uma mudança substancial em sua política de espionagem depois que os dados entregues por Snowden colocaram em perigo a relação dos EUA com países aliados como Alemanha, França e Espanha.
Há versões contraditórias sobre se o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tinha conhecimento ou não da espionagem a líderes mundiais, incluído telefonemas da chanceler alemã, Angela Merkel, e a Casa Branca se recusou a dar esclarecimentos ao respeito. EFE