Por Jody Godoy
(Reuters) - O ex-diretor de tecnologia da Blockparty foi preso nesta quarta-feira depois que promotores dos Estados Unidos o acusaram de roubo de mais de 1 milhão de dólares em dinheiro e criptomoedas da empresa, que opera um mercado de tokens não fungíveis.
Rikesh Thapa, 28, de San Diego, Califórnia, cofundou a empresa em 2017 e a deixou em 2019 depois de se recusar a devolver um milhão de dólares em fundos da empresa que concordou em manter em sua conta bancária enquanto a Blockparty procurava outro banco, disseram os promotores. Thapa, que foi preso no sul da Califórnia, enfrenta uma acusação de fraude eletrônica.
Um representante da Blockparty não comentou o assunto.
Os promotores alegam na acusação que Thapa pegou um milhão de dólares da empresa para "guardar" enquanto procurava diversificar as opções bancárias da companhia caso seu principal banco parasse de fazer negócios com empresas de criptomoedas.
Em vez disso, ele gastou o dinheiro em boates, viagens, roupas e outras despesas pessoais, disseram os promotores.
Thapa também é acusado de roubar bitcoins da empresa e excluir a conta de email do presidente-executivo da Blockparty para encobrir o ocorrido.
Thapa pode pegar até 20 anos de prisão se for condenado pela acusação de fraude eletrônica.
Com sede em Nova Jersey, a Blockparty começou como uma plataforma para ingressos de eventos baseados em blockchain e lançou um mercado para tokens não fungíveis ou NFTs em 2020, de acordo com o site da empresa.