A empresa Aena, que passará a administrar o aeroporto de Congonhas, tem 51% das ações controladas pela estatal espanhola Enaire e 49% negociadas na Bolsa de Madri.
A companhia já administra os terminais de Maceió, Recife, João Pessoa, Aracaju, Juazeiro do Norte e Campina Grande, arrematados na quinta rodada de concessão, em 2019.
Na Espanha, a Aena é responsável por 48 aeroportos, incluindo o de Madri e o de Barcelona. A empresa ainda tem participação acionária no terminal Luton, na Inglaterra. A estatal acionista majoritária da Aena também trabalha no controle do tráfego aéreo da Espanha.
No primeiro semestre, passaram pelos aeroportos do grupo 117,3 milhões de passageiros, dos quais 32% no Brasil. De acordo com a empresa, os 6,8 milhões de viajantes que passaram no período pelos seus terminais no País já representam 98% do movimento de antes da pandemia. É a melhor recuperação da companhia.
No Brasil, a receita foi de R$ 473,6 milhões, e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), de R$ 218,1 milhões - alta de 144% ante o mesmo período de 2021. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.