Money Times - O feedback dos analistas após a reunião com André Figueiredo, diretor de relações com investidores da Vale, na manhã desta quarta-feira (17), em São Paulo, é otimista. A mineradora reiterou o compromisso de se tornar uma empresa mais previsível, priorizando melhoria operacional, redução da dívida e aumento da geração de caixa.
Presentes do encontro, os analistas Leonardo Correa e Gerard Roure, do BTG (SA:BPAC11), recomendam o aumento da exposição em ações da Vale. O banco tem recomendação de “compra” aos recibos de ações (NYSE:VALE) da mineradora (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York, com preço-alvo em 12 meses de US$ 14.
“Permanecemos com visão construtiva para a tese (valuation, projeções sobre rápida desalavancagem e potencial de retorno de caixa) e acreditamos que a percepção de um iminente overhang (excesso de ações no mercado) oriundo de antigos acionistas controladores potencialmente vendendo no curto prazo pode ser um tanto exagerada”, escrevem em relatório a clientes.
Um dos tópicos abordados na reunião foi a desalavancagem financeira. O objetivo da Vale era terminar 2017 com dívida líquida na faixa de US$ 15 bilhões – R$ 16 bilhões. Para este ano, a perspectiva é de uma queda para US$ 10 bilhões.
As ações da Vale (SA:VALE3) subiam 2,10%, cotadas a R$ 43,20, no pregão desta quarta-feira na B3 (SA:BVMF3). Os ganhos ajudavam o Ibovespa que, no mesmo instante, marcava valorização de 0,82%, aos 80.484 pontos.
Por Money Times