CIDADE DO PANAMÁ (Reuters) - O Aeroporto Internacional Tocumen, no Panamá, informou nesta sexta-feira que uma construtora controlada pela Novonor foi ordenada a pagar cerca de 30,76 milhões de dólares ao aeroporto por não cumprir um contrato para expandir um dos terminais.
A empresa, atualmente conhecida como CNO, S.A., recebeu um contrato para expandir o Terminal 2 de Tocumen em 2012, disse o aeroporto em um comunicado. A obra sofreu atrasos repetidos devido a "quebras contratuais consistentes" pela construtora, disse o aeroporto de Tocumen.
O aeroporto, que é de propriedade estatal, disse que foi "forçado a arcar com despesas extraordinárias" como resultado.
A construção havia sido estimada originalmente em 679 milhões de dólares, mas acabou custando mais de 900 milhões de dólares, segundo o aeroporto.
De acordo com Tocumen, estima-se que agora também sejam necessários 15 milhões de dólares em reparos.
A CNO operava antes como Construtora Norberto Odebrecht, S.A. Seu grupo controlador, a Novonor, era conhecido como Odebrecht antes da revelação de um amplo esquema de corrupção envolvendo a empresa.
(Reportagem de Elida Moreno)