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Das estreantes na Bolsa desde 2017, 80% estão com ações no vermelho

Publicado 07.06.2022, 14:00
Atualizado 07.06.2022, 17:42
© Reuters.  Das estreantes na Bolsa desde 2017, 80% estão com ações no vermelho

Ao longo dos últimos cinco anos, cerca de 80 empresas abriram o capital na Bolsa brasileira, a B3 (SA:B3SA3) - todas vendendo aos potenciais acionistas projeções de robusto crescimento. No entanto, olhando a trajetória da maior parte dessas companhias desde o início de suas negociações, 8 em cada 10 valem atualmente menos do que na época de seu IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês). Ou seja, em 80% dos casos, quem comprou papéis na estreia desses negócios ficaria no prejuízo se decidisse vender hoje. Os dados são de um levantamento feito pela Economática/TC a pedido do Estadão.

Apesar de o Brasil ter visto um cenário recente de alta nos juros, que incentiva a migração do investidor para a renda fixa, a queda das "novatas" na B3 não reflete um cenário de crise para o sistema financeiro como um todo. Isso porque, nos últimos cinco anos, o índice Ibovespa, referência para o mercado brasileiro, subiu mais de 70%.

Outro levantamento, feito pelo Estadão, mostra que, além de operar no vermelho, algumas dessas empresas perderam tanto valor de mercado que nem sequer valem o montante captado no momento do IPO. Nessa lista estão, por exemplo, o braço brasileiro da varejista C&A (SA:CEAB3), hoje avaliada em R$ 980 milhões (menos da metade do total arrecadado na estreia na B3), e a rede de farmácias D-1000 (SA:DMVF3), que hoje vale menos de R$ 200 milhões (no IPO, havia captado R$ 400 milhões).

O descompasso entre a euforia dos investidores na estreia de um negócio e a realidade atual fica ainda mais clara no caso da rede de depilação Espaçolaser (SA:ESPA3). A companhia levantou nada menos do que R$ 2,6 bilhões em sua oferta inicial, mas hoje seu valor de mercado é equivalente a menos de um terço disso (cerca de R$ 750 milhões).

Tombo

Em alguns casos, quase todo o valor do negócio se esvaiu. Empresas como Getninjas , Westwing (SA:WEST3), Mobly (SA:MBLY3) e Enjoei (SA:ENJU3), que abriram capital há pouco mais de um ano, registram quedas de mais de 80%. O Nubank (SA:NUBR33)(NYSE:NU), maior banco digital do mundo, que realizou um dos IPOs mais disputados da última década (na Bolsa brasileira e na de Nova York), perdeu cerca de 60% desde dezembro.

Fundador e presidente da Getninjas (SA:NINJ3), Eduardo L'Hotelier diz que a empresa está confortável no momento com seu forte caixa oriundo do IPO e que, ao contrário de outras startups, ainda tem feito algumas contratações. "Como empreendedor, a queda das ações dói, mas a empresa está em sua melhor fase e o negócio está evoluindo", comenta.

A C&A, em nota, disse que "segue confiante no seu plano de investimentos e geração de resultados positivos ao longo do ano". Frisou que, desde sua oferta inicial de ações, abriu mais de 50 lojas. Já o Espaçolaser destacou que o plano de crescimento apresentado aos investidores no IPO segue o mesmo. "A companhia continua com a estratégia de crescimento saudável", diz. As demais empresas citadas não comentaram.

No vermelho

Das 45 empresas que estrearam na Bolsa em 2021, apenas 9 estão no azul - a maior parte do setor de commodities, que estão em alta pelo "fator Guerra da Ucrânia", que elevou os preços dos insumos, diz a sócia e analista de ações da casa de análise Nord, Danielle Lopes. O desânimo com os resultados desses negócios após a abertura de capital deve deixar o mercado paralisado por algum tempo. "Não acho que veremos outros IPOs neste ano", afirma Danielle.

Além disso, o "custo" do risco de ir à Bolsa é alto para o investidor neste momento. "O cálculo do mercado é se vale a pena investir em renda fixa ou renda variável. A inflação e a alta dos juros fazem com que a renda fixa se torne mais atrativa, uma vez que os fundamentos da economia se encontram tão incertos sobre o desfecho da pandemia", destacam os analistas da corretora Terra, Eliz Sapucaia e Régis Chinchila.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Corretoras, positivas.
no caso da enju3 é um brechó, não tinha que nem abri IPO
Qual foi a avaliação da Bovespa para estas empresas?? Se eram tão boas empresas deviam estar pagando ótimos dividendos...
Qual foi avaliação da Bovespa para estas empresas?? Se eram tão boas ... por que não pagam ótimos dividendos?? A resposta é picaretagem!!!
Onde corre muito dinheiro é difícil alguém investigar, mas existe sim um plano envolvido nas Ipo, é muito simples quebrar essa corrente, quando sair ipo calcule a metade e só entre na metade ai será o valor justo, o restante é dividido no esquema. Pega essa visão
bolsa manipulacao...dinheiro só diminui......renda fixa todo dia dinheiro cresce.....depois da historinha de rever o método de entrada de grana de estrangeiros....kkkk 2021 recorde 70 bi entrando grana b3....2022 acho q se enganamos saída de 7 bi....nenhum centavo meu mais a Bolsa terá...Adeus cassinao dos analistas.. corretoras..b3
filho novo pode acontecer de nascer com defeito, já os que estão com mais idade já estão bem desenvolvidos e conseguem caminhar sozinhos.
Para novos lançamentos de ações na bolsa vão precisar de achar novas sardinhas. As atuais não cairão na rede novamente.
então.. tem gente q investe em fundos de ações.... estes compram e entregam resultados negativos pros cotistas depois
Não dá pra entender a cabeça de investidor. Se os papéis estão baratos é hora de comprar sem medo desde que o balanço da empresa demonstre saúde financeira.
o dificil e compreender a cabeça de alguns que entra aqui comprs topo leva uma pancada financeira vende com medo e depois perde a alta. por falta de paciencia. sigo comprando pra colher daqui 3 anos
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