Banco do Brasil vê 3º tri ainda "estressado" por agro, mas melhora no 4º com margem financeira
Investing.com - O S&P 500 subiu após uma decisão judicial dos EUA que derrubou medidas tarifárias importantes, mas o Barclays (LON:BARC) alerta que o movimento pode não levar a uma melhora sustentada no apetite por risco.
Embora os futuros de ações americanas tenham saltado de 1,5% a 2% após a decisão, a reação mais ampla do mercado foi mais contida, com o Barclays observando que "as moedas tradicionais de refúgio não estão sofrendo perdas significativas" e que o Shanghai Composite subiu menos de 70 pontos base.
A decisão suspende a aplicação de tarifas recíprocas e relacionadas ao fentanil, que eram centrais na política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump.
"Sem as tarifas recíprocas e do fentanil, as tarifas sobre a China, por exemplo, desmoronam – pelo menos por enquanto", disse Ajay Rajadhyaksha, diretor-geral de pesquisa global de FICC do Barclays.
Ele espera um período de incerteza de quatro a oito semanas enquanto a administração provavelmente apela da decisão, possivelmente até a Suprema Corte.
A remoção temporária das tarifas pode levar empresas e famílias a acelerarem importações, antecipando atividades antes de uma possível reversão legal. No entanto, Rajadhyaksha alerta que essa tendência poderia ampliar o déficit comercial dos EUA no primeiro semestre de 2025 e reduzir a receita tarifária esperada.
"Se essa antecipação significa que grande parte das importações de 2025 ocorrerá em uma era de tarifas muito baixas (por alguns meses), as receitas tarifárias de 2025, pelo menos, vão decepcionar", afirmou.
O revés legal também complica a proposta do projeto fiscal da administração, que dependia em parte da receita projetada das tarifas. "Esta decisão enfraquece o argumento político para um novo projeto fiscal expansionista", continuou Rajadhyaksha, e pode paralisar tanto as negociações comerciais quanto o planejamento da política fiscal.
Embora o crescimento de curto prazo possa se beneficiar do aumento dos fluxos de importação, o estrategista conclui que "não está claro que isso seja um catalisador para um novo movimento sustentado de apetite ao risco, dadas as complicações que poderia representar para as receitas tarifárias, o projeto fiscal e os mercados de títulos."
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