Rio de Janeiro, 30 set (EFE).-O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidirá se permite que a Telefônica mantenha o controle da Vivo e da TIM, as duas maiores operadoras do país, depois de a empresa espanhola aumentar sua participação na Telecom Italia, afirmou nesta segunda-feira o ministro de Comunicações, Paulo Bernardo.
Paulo Bernardo afirmou no Rio de Janeiro que o governo "não deve falar" sobre essa operação "porque a briga não é aqui no Brasil". A Telefônica é dona no Brasil da Vivo, líder do mercado, e tem participação na TIM, subsidiária da Telecom Italia no Brasil.
Na semana passada, a empresa espanhola assinou um acordo para elevar para 66% sua participação no grupo Telco, acionista majoritário da Telecom Italia (TIM).
Após conhecer o acordo, o ministro avaliou a possibilidade de a Telefônica ter de vender sua participação na TIM, no que foi desautorizado pela presidente Dilma, que evitou se posicionar e atribuiu essa responsabilidade a Anatel e ao Cade.
Quando a Telefônica entrou no capital da Telco, o Cade impôs como condição para autorizar a operação que não tivesse participação da gestão da TIM no Brasil.
A Vivo é a operadora de telefonia celular líder do mercado, com 28,69%, e a TIM a segunda com 27,22% dos clientes, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). EFE
Paulo Bernardo afirmou no Rio de Janeiro que o governo "não deve falar" sobre essa operação "porque a briga não é aqui no Brasil". A Telefônica é dona no Brasil da Vivo, líder do mercado, e tem participação na TIM, subsidiária da Telecom Italia no Brasil.
Na semana passada, a empresa espanhola assinou um acordo para elevar para 66% sua participação no grupo Telco, acionista majoritário da Telecom Italia (TIM).
Após conhecer o acordo, o ministro avaliou a possibilidade de a Telefônica ter de vender sua participação na TIM, no que foi desautorizado pela presidente Dilma, que evitou se posicionar e atribuiu essa responsabilidade a Anatel e ao Cade.
Quando a Telefônica entrou no capital da Telco, o Cade impôs como condição para autorizar a operação que não tivesse participação da gestão da TIM no Brasil.
A Vivo é a operadora de telefonia celular líder do mercado, com 28,69%, e a TIM a segunda com 27,22% dos clientes, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). EFE