Por Karen Freifeld
(Reuters) - O depoimento do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump em uma investigação civil da Procuradoria-Geral do Estado de Nova York sobre suas práticas empresariais não vai acontecer na próxima semana, como estava marcado, por conta da morte de sua ex-mulher Ivana, afirmou a procuradoria nesta sexta-feira.
Trump e os filhos Ivanka e Donald Jr. --que são filhos de Ivana-- não serão mais questionados sob juramento na próxima semana, como estava planejado, afirmou a procuradoria em nota. O comunicado diz que a instituição recebeu um pedido dos advogados para que a família Trump adiasse os depoimentos por conta da morte da mãe de Donald Jr. e de Ivanka.
Um acordo judicial do dia 8 de junho solicitava que os três comparecessem para depor entre 15 e 22 de julho, e a Reuters reportou que os depoimentos, que não serão conduzidos em público, haviam sido marcados para a semana que vem.
A família Trump tentava há meses evitar os depoimentos na investigação.
"Este é um atraso temporário e os depoimentos serão remarcados assim que possível", afirmou a Procuradoria de Nova York em nota
Em janeiro, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, disse que sua investigação havia descoberto evidências significativas de que a Organização Trump, que administra hotéis, campos de golfe e ativos imobiliários, supervalorizou valores de ativos para obter empréstimos favoráveis, e subvalorizou os ativos para conseguir isenções fiscais.