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Dexco tem queda de quase 40% no lucro do 3º tri

Publicado 26.10.2022, 20:36

SÃO PAULO (Reuters) - A empresa de produtos para construção civil Dexco  (BVMF:DXCO3) viu o lucro líquido do terceiro trimestre recuar 39,6% sobre o mesmo período do ano passado, para 154 milhões de reais, pressionada por quedas de vendas e alta nos custos, além de impacto da alta dos juros, segundo balanço publicado nesta quarta-feira.

A companhia controlada pela Itaúsa (BVMF:ITSA4) e dona de marcas como Deca teve queda de quase 24% na expedição de peças da divisão de louças e metais sanitários no terceiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado enquanto em revestimentos cerâmicos o recuo foi de 26%.

O fluxo de caixa livre total ficou negativo em 8,2 milhões de reais, revertendo 138 milhões positivos registrados um ano antes.

"Com o objetivo de reduzir os níveis de estoques, a companhia desacelerou sua produção, em especial nas divisões Deca e Revestimentos", afirmou a Dexco no balanço.

Citando um trimestre "desafiador para a companhia", a Dexco afirmou que queda na busca por financiamento imobiliário junto a outros fatores como o alto endividamento das famílias do país estão "ocasionando grandes instabilidades no setor de reformas e, consequentemente, na demanda por produtos da Dexco".

Apesar disso, a empresa segue afirmando que a perspectiva segue favorável sobre lançamentos imobiliários, que "se mantêm em patamares positivos". A companhia também comentou que seguiu "focada no novo ciclo de investimentos anunciado em 2021, com dispêndio total no terceiro trimestre de 158 milhões de reais".

A Dexco teve um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 415,6 milhões de reais de julho ao final de setembro, queda de 31% na comparação anual e de 7% na relação trimestral.

A rentabilidade sobre o patrimônio encolheu de 17,5% no terceiro trimestre de 2021 para 10,6% no trimestre passado.

Apesar da queda no volume vendido, a receita líquida da companhia ficou praticamente estável na comparação anual, a 2,16 bilhões de reais, algo que a Dexco afirmou que deve-se à "sua resiliência na implementação e manutenção de preço, além de sua efetiva estratégia de posicionamento de produtos".

Diante da fraqueza no mercado interno, cujo faturamento caiu 2,1%, a Dexco ampliou exportações no período em 6%, acumulando no ano um incremento nas vendas externas da ordem de 22%, se aproveitando da alta do dólar.

Mas como o volume comercializado foi menor no trimestre, os custos de produtos vendidos (CPV) subiram 11,4%, a 1,4 bilhão de reais, empurrados ainda pela inflação do período.

"Desde o último trimestre a companhia está focada em reduzir custos e despesas, visando compensar os efeitos da inflação do setor em seus resultados, o que pode ser notado na estabilização dos custos na comparação com o trimestre anterior", afirmou a Dexco. No terceiro trimestre, o CPV teve ligeira alta de 1,4% ante o período de abril a junho.

O resultado financeiro da Dexco ficou negativo em 150,5 milhões de reais ante 38,9 milhões de despesa desta linha um ano antes.

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