São Paulo, 7 out (EFE).- A presidente Dilma Rousseff garantiu nesta segunda-feira, durante uma entrevista televisiva, que a falta de desenvolvimento das ferrovias no Brasil é um "erro" histórico e afirmou que o governo está fazendo "um esforço" para construir uma malha ferroviária.
"Construir uma malha ferroviária é muito mais caro inicialmente, mas depois isso compensa com a queda de custo ao longo dos anos. Ter ferrovias diminui o custo do País, melhora a produtividade e o meio ambiente", explicou a presidente durante uma entrevista para o apresentador Ratinho, em seu programa no canal "SBT".
Dilma reiterou seu compromisso com o transporte e lembrou que vai entregar 10 mil quilômetros de ferrovias até o fim de seu mandato.
Além disso, o governo planeja construir uma linha de trem de alta velocidade, ligando os estados de São Paulo e Rio Janeiro.
Durante a entrevista, que durou cerca de uma hora, Dilma também falou sobre as denúncias de espionagem por parte dos Estados Unidos e lembrou que essas ações são "inadmissíveis" entre países que possuem "alianças estratégicas".
Segundo documentos divulgados pelo ex-técnico da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA), Edward Snowden, os serviços de inteligência americanos espionaram as comunicações de Dilma, assim como de empresas e cidadãos brasileiros.
Devido a suspeita de espionagem e por entender que o governo de Barack Obama não deu explicações suficientes, Dilma decidiu adiar a visita de Estado que faria a Washington no dia 23 de outubro.
Perguntada sobre a onda de protestos que vem ocorrendo no país desde junho, Dilma afirmou que "fazem parte do processo de democracia e inclusão social" do país e os vê "com uma visão muito positiva".
Segundo a presidente, muitas das reivindicações feitas pelos manifestantes foram ouvidas pelo governo e permitiram, entre outros aspectos, a estruturação do programa "Mais Médicos", com o qual quer reduzir a escassez de profissionais em determinadas regiões do país.
A transmissão da entrevista, que foi gravada na semana passada, coincidiu com as manifestações de hoje, em São Paulo e Rio de Janeiro, em apoio aos professores municipais que estão em greve desde o mês passado no Rio e que terminou em enfrentamentos com a polícia.
Dilma também fez referência à criminalidade no país e detalhou que a fronteira da região amazônica é a mais difícil de controlar.
A presidente mencionou uma operação das forças de segurança no mês de junho, na qual, explicou, participaram 33 mil homens do Exército e foram apreendidas 427 toneladas de cocaína e maconha.
Para combater o crime, Dilma destacou a aliança com os países vizinhos, como a Argentina.
Também falou dos presídios e afirmou que sua privatização não depende do governo.
Sobre sua candidatura às eleições presidenciais de 2014, Dilma disse que, por enquanto, está concentrada em sua função como presidente. EFE
"Construir uma malha ferroviária é muito mais caro inicialmente, mas depois isso compensa com a queda de custo ao longo dos anos. Ter ferrovias diminui o custo do País, melhora a produtividade e o meio ambiente", explicou a presidente durante uma entrevista para o apresentador Ratinho, em seu programa no canal "SBT".
Dilma reiterou seu compromisso com o transporte e lembrou que vai entregar 10 mil quilômetros de ferrovias até o fim de seu mandato.
Além disso, o governo planeja construir uma linha de trem de alta velocidade, ligando os estados de São Paulo e Rio Janeiro.
Durante a entrevista, que durou cerca de uma hora, Dilma também falou sobre as denúncias de espionagem por parte dos Estados Unidos e lembrou que essas ações são "inadmissíveis" entre países que possuem "alianças estratégicas".
Segundo documentos divulgados pelo ex-técnico da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA), Edward Snowden, os serviços de inteligência americanos espionaram as comunicações de Dilma, assim como de empresas e cidadãos brasileiros.
Devido a suspeita de espionagem e por entender que o governo de Barack Obama não deu explicações suficientes, Dilma decidiu adiar a visita de Estado que faria a Washington no dia 23 de outubro.
Perguntada sobre a onda de protestos que vem ocorrendo no país desde junho, Dilma afirmou que "fazem parte do processo de democracia e inclusão social" do país e os vê "com uma visão muito positiva".
Segundo a presidente, muitas das reivindicações feitas pelos manifestantes foram ouvidas pelo governo e permitiram, entre outros aspectos, a estruturação do programa "Mais Médicos", com o qual quer reduzir a escassez de profissionais em determinadas regiões do país.
A transmissão da entrevista, que foi gravada na semana passada, coincidiu com as manifestações de hoje, em São Paulo e Rio de Janeiro, em apoio aos professores municipais que estão em greve desde o mês passado no Rio e que terminou em enfrentamentos com a polícia.
Dilma também fez referência à criminalidade no país e detalhou que a fronteira da região amazônica é a mais difícil de controlar.
A presidente mencionou uma operação das forças de segurança no mês de junho, na qual, explicou, participaram 33 mil homens do Exército e foram apreendidas 427 toneladas de cocaína e maconha.
Para combater o crime, Dilma destacou a aliança com os países vizinhos, como a Argentina.
Também falou dos presídios e afirmou que sua privatização não depende do governo.
Sobre sua candidatura às eleições presidenciais de 2014, Dilma disse que, por enquanto, está concentrada em sua função como presidente. EFE