Rio de Janeiro, 28 out (EFE).- Dilma Roussef e o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, inaugurarão amanhã, terça-feira, uma linha de transmissão entre a central hidrelétrica binacional de Itaipu e Assunção, a primeira de alta tensão desse país.
A linha de 500 quilowatts começou a ser construída em 2009 com recursos brasileiros e paraguaios, como parte dos acordos em que o Brasil se comprometeu a aumentar suas compensações ao sócio.
A cerimônia será celebrada no lado paraguaio da represa, na cidade de Hernandarias, fronteira com Foz do Iguaçu, às 17h (local, 18h em Brasília), após uma reunião bilateral.
Na cerimônia também estarão presentes os diretores gerais de Itaipu, o brasileiro Jorge Samek e o paraguaio James Spalding, além de ministros e outras autoridades dos dois países.
Para a nova linha, que une Itaipu, atualmente a maior hidrelétrica do mundo em funcionamento, e a subestação de Villa Hayes, na região metropolitana de Assunção, foram construídas 759 torres e 347 quilômetros de cabos.
A obra custou US$ 320 milhões, 15% pago pelo Paraguai e o resto, pelo Brasil através do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), o que incluiu a construção da subestação de Villa Hayes e a ampliação da subestação de Margem Direita, em Itaipu.
O sistema está em teste desde 6 de outubro e já está em funcionamento um dos dois transformadores de 600 megawatts da subestação de Villa Hayes, capaz de abastecer a metade do consumo da capital paraguaia e de sua região metropolitana.
O Paraguai tem direito à metade da energia gerada em Itaipu, que tem uma potência instalada de 14 mil megawatts, mas consome somente cerca de 10% por causa de sua menor demanda e pela falta de uma linha de distribuição eficiente, por isso vende ao Brasil o restante.
O Brasil paga cerca de US$ 360 milhões anuais pela energia cedida desde 2011, ano em que a compensação foi triplicada em virtude dos acordos de 2009.
A nova linha de transmissão permitirá ao Paraguai quase duplicar seu consumo, ao agregar outros 1.200 megawatts de capacidade de distribuição, que o governo espera poder aproveitar para impulsionar a implantação de indústrias no país. EFE
A linha de 500 quilowatts começou a ser construída em 2009 com recursos brasileiros e paraguaios, como parte dos acordos em que o Brasil se comprometeu a aumentar suas compensações ao sócio.
A cerimônia será celebrada no lado paraguaio da represa, na cidade de Hernandarias, fronteira com Foz do Iguaçu, às 17h (local, 18h em Brasília), após uma reunião bilateral.
Na cerimônia também estarão presentes os diretores gerais de Itaipu, o brasileiro Jorge Samek e o paraguaio James Spalding, além de ministros e outras autoridades dos dois países.
Para a nova linha, que une Itaipu, atualmente a maior hidrelétrica do mundo em funcionamento, e a subestação de Villa Hayes, na região metropolitana de Assunção, foram construídas 759 torres e 347 quilômetros de cabos.
A obra custou US$ 320 milhões, 15% pago pelo Paraguai e o resto, pelo Brasil através do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), o que incluiu a construção da subestação de Villa Hayes e a ampliação da subestação de Margem Direita, em Itaipu.
O sistema está em teste desde 6 de outubro e já está em funcionamento um dos dois transformadores de 600 megawatts da subestação de Villa Hayes, capaz de abastecer a metade do consumo da capital paraguaia e de sua região metropolitana.
O Paraguai tem direito à metade da energia gerada em Itaipu, que tem uma potência instalada de 14 mil megawatts, mas consome somente cerca de 10% por causa de sua menor demanda e pela falta de uma linha de distribuição eficiente, por isso vende ao Brasil o restante.
O Brasil paga cerca de US$ 360 milhões anuais pela energia cedida desde 2011, ano em que a compensação foi triplicada em virtude dos acordos de 2009.
A nova linha de transmissão permitirá ao Paraguai quase duplicar seu consumo, ao agregar outros 1.200 megawatts de capacidade de distribuição, que o governo espera poder aproveitar para impulsionar a implantação de indústrias no país. EFE