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Disfunção erétil assinala futuros problemas cardiovasculares, diz pesquisa

Publicado 30.01.2013, 01:11

Washington, 29 jan (EFE).- A disfunção sexual masculina assinala uma doença cardiovascular "silenciosa" e maiores riscos de morte prematura por qualquer causa, aponta um estudo divulgado nesta terça-feira pela revista "Public Library of Science" (PLoS).

A pesquisa, que aconteceu na Austrália sobre o histórico de hospitalização e as mortes de 95 mil homens maiores de 45 anos, faz parte da maior observação contínua da saúde durante o envelhecimento no hemisfério sul.

"Os riscos de futura doença cardíaca e morte prematura aumentam de maneira clara com a disfunção erétil, tanto nos homens com um histórico de doença cardiovascular como nos demais", indicou Emily Banks, diretora científica do estudo.

Segundo Banks, a disfunção da ereção, "mais do que causar a doença cardíaca, é um sintoma ou sinal de um problema cardíaco subjacente e pode se transformar em um indicador que ajudará os médicos a observarem o risco cardiovascular".

"Esse é um assunto delicado, mas os homens não devem sofrê-lo em silêncio. Há muitos tratamentos eficazes tanto para a disfunção erétil como para a doença cardiovascular", acrescentou.

A pesquisa dirigida por Banks, que é professora da Universidade Nacional da Austrália, examinou o histórico médico e as mortes de 95.038 homens, dos quais mais de 65 mil não tinham diagnóstico de doença cardiovascular no começo do estudo. Os indivíduos analisados tinham idades compreendidas entre 45 e 106 anos, com idade média de 62 anos.

Durante o período de 2,2 anos finalizado em junho de 2010, houve nesse grupo 7.855 casos de hospitalizações por doença cardiovascular, e 2.304 mortes durante o acompanhamento de 2,8 anos encerrado em dezembro de 2010.

O artigo assinala que os problemas de ereção são muito comuns e ocorrem em aproximadamente um a cada cinco homens com mais de 40 anos.

"Essa dificuldade tende a crescer com a idade e, embora possa ser um sintoma inquietante e estressante, se reconhece cada vez mais como um indicador importante de problema cardiovascular", avaliou Banks.

No estudo, a disfunção sexual grave, segundo informações dos próprios indivíduos, afetava 2,2% dos homens com idades entre 45 e 54 anos; 6,8% entre 55 e 64 anos; 20,2% entre 65 e 74 anos; 50% entre 75 e 84 anos, e 75,4% dos maiores de 85 anos.

Outros estudos já haviam demonstrado que os homens com um problema grave de disfunção sexual têm mais chances de sofrer problemas cardiovasculares como um ataque cardíaco ou um infarto.

A pesquisa australiana, no entanto, é a primeira que revisou os dados relacionados com todos os níveis de disfunção sexual masculina desde zero, passando por leve, moderada e grave.

Em termos gerais, a prevalência da disfunção sexual grave foi mais alta entre os homens fumantes, com renda mais baixa, menor consumo de álcool, nível mais baixos de educação e os solteiros e viúvos.

O problema também foi mais comum entre diabéticos, cardíacos e homens que passavam por tratamento para hipertensão ou alto nível de colesterol. EFE

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