O Departamento de Justiça dos Estados Unidos deve propor na terça-feira medidas que a Alphabet (NASDAQ:GOOGL) Inc, controladora do Google, deveria adotar para aumentar a concorrência nos serviços de busca online. Isso ocorre após a decisão de um tribunal federal em agosto, que determinou que o Google mantém um monopólio ilegal no mercado de busca online. As propostas podem incluir ações drásticas, como a divisão do gigante da tecnologia.
As sugestões do Departamento de Justiça seguem a decisão do juiz federal Amit Mehta em Washington, que determinou que o Google, responsável por 90% das buscas na internet nos EUA, estabeleceu um monopólio ilegal. Esta decisão representa uma vitória significativa para os funcionários antitruste que têm desafiado ativamente as grandes empresas de tecnologia nos últimos quatro anos.
O Google, que planeja recorrer da decisão, argumenta que a dominância de seu mecanismo de busca se deve à qualidade de seu serviço. Também afirma que há forte concorrência de outras empresas como a Amazon e vários sites onde os consumidores buscam diretamente por produtos ou serviços. O Google sustenta que os usuários têm liberdade para escolher mecanismos de busca alternativos.
Concorrentes menores, no entanto, estão defendendo medidas mais rigorosas. O Yelp, um site de avaliações que entrou com uma ação contra o Google em agosto, sugere que ações como a alienação do navegador Chrome e dos serviços de IA do Google deveriam ser consideradas. O Yelp também exige que o Google seja proibido de favorecer suas próprias listagens de negócios locais em detrimento de concorrentes como o Yelp nos resultados de busca.
Adam Epstein, presidente e co-CEO da adMarketplace, expressou que a possibilidade de o Google ser obrigado a vender partes de seu negócio pode forçar o cumprimento de medidas menos severas.
Outros concorrentes apresentaram suas próprias sugestões para ações corretivas. O DuckDuckGo, por exemplo, recomendou que o Google seja obrigado a licenciar seus resultados de busca para concorrentes, permitindo que eles desenvolvam e aprimorem seus próprios produtos de busca.
Por outro lado, a Microsoft (NASDAQ:MSFT), que opera o mecanismo de busca Bing, e a Apple (NASDAQ:AAPL), que ganha bilhões anualmente do Google por tornar seu mecanismo de busca o padrão nos dispositivos Apple, não comentaram sobre a situação.
As próximas propostas do Departamento de Justiça devem preparar o terreno para potenciais mudanças na forma como os americanos acessam informações online, visando fomentar um cenário mais competitivo no mercado de mecanismos de busca.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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