Investing.com - Wall Street operou de modo diverso nesta quarta-feira, com o Dow perto de interromper uma sequência de altas de sete dias e o petróleo sofrendo com a volatilidade, já que os participantes do mercado tentaram equilibrar os dados de estoque prejudiciais do insumo bruto nos EUA, com comentários de mercado em baixa sobre um acordo de produção da Opep.
Às 15h15, no horário de Brasília, o Dow Jones perdeu 85 pontos, ou 0,45%, o S&P 500 caiu 7 pontos, ou 0,32%, enquanto o Nasdaq Composite dos gigantes da tecnologia, registrou queda de 15 pontos, ou 0,28%.
Nos mercados de petróleo, aumento de 5,3 milhões de barril de petróleo bruto nos EUA gerou vendas por impulso generalizadas, com os preços ampliando as perdas inicialmente.
Ambos os estoques de gasolina e {ecl-917||destilados} apresentaram crescimento inesperado no que o mercado viu como um relatório de baixa de forma geral.
No entanto, alguns minutos após a divulgação, o Ministro de Energia russo, Alexander Novak, difundiu mensagens de mercado de baixa, causando uma rápida recuperação nos preços do petróleo.
Novak sugeriu que estavam discutindo cenários para se atingir um equilíbrio no mercado de petróleo mais rapidamente e que ele percebeu uma boa chance de a Opep entrar em um acordo até 30 de novembro.
Às 15h17, o petróleo inverteu o movimento de alta no dia, atingido com base nos comentários, mas permaneceu longe das quedas da sessão. Especificamente, o petróleo bruto futuro dos EUA registrou queda de 0,46%, a US$ 45,60, e o barril de Brent recuou 0,55%, a US$ 46,69.
Nesse cenário, os investidores apresentaram resultados mistos.
No lado positivo, as ações da Target (NYSE:TGT) saltaram quase 7% depois que o segundo maior varejistas da América liderou as estimativas de venda e resultados de Wall Street, graças ao aumento nas tendências de venda e do comercial.
Na parte vermelha do gráfico, a Lowe's (NYSE:LOW), varejista de aparelhos domésticos, experimentou queda de mais de 3% em suas ações, depois de divulgar receita e resultados trimestrais incongruentes com as expectativas dos analistas antes da abertura do pregão desta quarta-feira.
Nas principais notícias sobre outras empresas, a Microsoft (NASDAQ:MSFT) ofereceu concessões a órgãos reguladores antitruste da UE sobre sua oferta de US$ 26 bilhões pela rede social LinkedIn (NYSE:NYSE:LNKD), declarou a Comissão Europeia, com a empresa de software americana buscando minimizar as preocupações com a maior aquisição da sua história.
Vale (SA:VALE5) a pena destacar que o Snapchat relatou que entrou com pedido de oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), com valor estimado de US$ 20 a US$ 25 bilhões, no que seria a maior IPO desde que o Alibaba (NYSE:BABA) abriu seu capital, há dois anos.
Na frente econômica, tanto a produção industrial quanto a fabril divergiu das estimativas consensuais de alta em outubro, abalando o otimismo sobre a saúde da economia.
Além disso, a inflação dos preços ao produtor nos EUA ficaram abaixo as projeções, não apresentando oscilações consideráveis, em outubro, enquanto que o núcleo de preços recuou inesperadamente, no que seria considerado outro deslize na intenção do Federal Reserve (Fed) de levar a inflação à meta de 2% no início do quarto trimestre.
Ainda assim, o dólar continuou mostrando força depois de atingir a máxima dos últimos 14 anos frente a uma carteira de moedas importantes no início do pregão. Às 15h18, o índice dólar americano se manteve longe das altas da sessão, avançando apenas 0,04%, a 100,24.
Os mercados mantiveram a probabilidade de elevação da taxa de juros pelo Fed em dezembro acima de 90% nesta quarta-feira, com os investidores aguardando a aparição da presidente do banco central americano, Janet Yellen.
Yellen tem pronunciamento agendado sobre as perspectivas econômicas, antes do Comitê Econômico Conjunto, às 13h, na quinta-feira.