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Em cúpula, Brasil e UE abordam livre-comércio e crise internacional

Publicado 23.01.2013, 14:48

Rio de Janeiro, 23 jan (EFE).- A crise econômica internacional e as negociações para um acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE) serão abordados na Cúpula que reunirá amanhã, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff e as principais autoridades do bloco.

Os representantes europeus na Sexta Cúpula União Europeia-Brasil serão o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso; o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht.

Esta reunião antecede a primeira cúpula entre a Comunidade de Estados Americanos e Caribenhos (Celac) e a UE, que acontecerá nos dias 26 e 27 de janeiro em Santiago do Chile, e à qual irão tanto Dilma como seus interlocutores na reunião de amanhã.

Apesar da ampla agenda bilateral, que inclui cooperação em ciência e tecnologia, meio ambiente e direitos humanos, os assuntos que dominarão o encontro de amanhã são internacionais (principalmente a crise econômica) e regionais (negociações Mercosul-UE), disseram nesta quarta-feira fontes diplomáticas brasileiras.

As duas partes também abordarão os debates envolvendo o G20 - grupo que reúne os países desenvolvidos e as maiores economias emergentes -, as negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) e os conflitos em países como Mali e Síria.

A crise econômica internacional, que provocou uma queda da demanda europeia de produtos brasileiros, será o principal tema em discussão, afirmou o chanceler Antonio Patriota em entrevista coletiva na semana passada.

O Brasil está interessado em discutir ferramentas para combater a crise, algo que também vem fazendo no G20, para impedir que a conjuntura adversa internacional continue a ter efeitos na maior economia latino-americana.

Apesar de o país ter conseguido se manter imune ao contágio, a economia sofreu uma forte desaceleração no ano passado, quando cresceu menos de 1%.

As duas partes também abordarão assuntos regionais, como o estado das negociações sobre um acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

De acordo com Patriota, as negociações comerciais serão abordadas tanto na reunião de amanhã como na Cúpula que será realizada no Chile pelos governantes da União Europeia e dos países da Comunicade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

Quanto aos assuntos bilaterais, a prioridade será a cooperação europeia com o programa brasileiro Ciências sem Fronteiras, que visa fazer com que milhares de estudantes brasileiros possam se especializar nas principais universidades do mundo.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a Cúpula começará às 10h no Palácio do Planalto e será encerrada com uma entrevista coletiva conjunta.

O presidente do Conselho Europeu disse hoje, antes de embarcar rumo ao Brasil, que espera que as duas partes possam avançar em Brasília rumo a "uma cooperação efetiva em assuntos como governança econômica e financeira global, mudança climática, direitos humanos e assuntos de política externa".

"Os exclusivos laços entre a UE e Brasil ressaltam a intensidade e amplitude de uma associação estratégica que foi crescendo e se aprofundando ao longo dos anos", disse, por sua vez, Barroso.

O presidente da Comissão Europeia considera que as duas partes devem aproveitar essas afinidades "para impulsionar a agenda global".

Com um comércio bilateral crescente, o Brasil é o oitavo maior parceiro comercial da União Europeia. Já a UE é o principal destino das exportações brasileiras, com uma participação de 21%, fundamentalmente em alimentos, bebidas, petróleo e ferro, entre outros produtos. EFE

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