A Eneva (SA:ENEV3) obteve na última sexta-feira, 21, autorização para exercer atividade de carregamento de gás natural, elevando para 55 o número de empresas capacitadas para atuar no segmento, sendo 12 inscritas apenas este ano.
A autorização ocorre na véspera da anunciada votação da Lei do Gás (PL 6407), na Câmara dos Deputados, que visa impulsionar o mercado de gás no Brasil.
A Eneva, ex-MPX, é uma empresa integrada que produz energia elétrica a partir dos seus campos de gás natural. É também uma das candidatas ao terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Petrobras (SA:PETR4) na Bahia.
A autorização é dada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e permite que os agentes estejam aptos a participar de chamadas públicas para contratação de capacidade em gasodutos de transporte e celebrar contratos de serviço de transporte com transportadores autorizados ou concessionários da atividade de transporte.
Entre as empresas que conseguiram autorização este ano da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para participar do mercado de carregamento de gás estão Vale (SA:VALE3), Engie (SA:EGIE3) Comercializadora, Companhia Paranaense de Energia (Copel (SA:CPLE6)) e Suzano (SA:SUZB3). No ano passado foram concedidas 29 autorizações, depois de apenas um registro para a CPFL (SA:CPFE3) Brasil Varejista em 2018.
A primeira autorização para carregamento de gás no Brasil foi concedida para a Petrobras em 2014. No mesmo ano, foram registradas autorizações para a comercializadora Tradener, a Gás Brasiliano Distribuidora, Geradora de Energia do Espírito Santo e a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).