Por Danilo Masoni e Julien Ponthus
MILÃO/LONDRES (Reuters) - Os índices acionários europeus viveram um rali nesta quarta-feira, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, adotou um tom otimista sobre um acordo comercial com a China e maior otimismo sobre a Itália obter um compromisso com a União Europeia sobre seu controverso Orçamento de 2019.
Uma notícia reacendendo a conversa sobre uma possível fusão envolvendo o Deutsche Bank ajudou o índice de ações da zona do euro a subir 1,8 por cento, o maior ganho diário desde abril.
O índice está em baixa de 11,5 por cento no acumulado do ano, depois de tocar seu menor nível em dois anos no início deste mês, arrastado por sinais de que o crescimento econômico global está desacelerando e por preocupações sobre a estabilidade política na Europa.
Trump disse na véspera que as negociações comerciais com a China estavam avançando, com discussões por telefone e probabilidade de novos encontros entre autoridades dos dois países. Beneficiaram-se do otimismo sobre o comércio setores como materiais, automotivo e tecnologia, todos com alta superior a 2 por cento.
"Esperanças de uma resolução para as disputas comerciais entre os EUA e a China parecem mais promissoras", disse Vincent-Frédéric Mivelaz, analista de mercado no Swissquote Bank.
O índice do Reino Unido FTSE 100 subiu 1,1 por cento, com apostas de que a primeira-ministra Theresa May iria sobreviver a um desafio de sua liderança.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 1,68 por cento, a 1.381 pontos.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,08 por cento, a 6.880 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,38 por cento, a 10.929 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 2,15 por cento, a 4.909 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,91 por cento, a 18.945 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,35 por cento, a 8.853 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,35 por cento, a 4.842 pontos.
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5644 7757))
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