O pacote contra a inflação aprovado no Senado dos EUA inclui investimentos de US$ 27 bilhões para os chamados "bancos verdes", que injetam dinheiro em projetos de energia renovável, embora um dos principais beneficiários desta medida possa ser investidores do setor privado.
A legislação aloca a quantia em um fundo de redução de emissões de poluentes, com cerca de US$ 20 bilhões destinados a fundos nacionais ou regionais que seriam monitorados pela Agência de Proteção ao Meio Ambiente (EPA, na sigla em inglês) dos EUA. Os US$ 7 bilhões restantes seriam distribuídos entre recipientes estatais ou locais.
A pauta, intitulada "Inflation Reduction Act", deve ser votado pela Câmara dos Representantes - de curta maioria democrata - ainda esta semana. Caso aprovada e sancionada pelo presidente Joe Biden, várias organizações e companhias poderiam se candidatar para receber o financiamento.
Reguladores vão determinar se os projetos sugeridos pelas empresas se qualificam para o financiamento e cumprem os critérios para reduzir ou eliminar emissões de poluentes. Os fundos verdes não costumam realizar investimentos em companhias em estágio inicial.