A fabricante de aeronaves elétricas Eve, uma subsidiária da empresa aeroespacial brasileira Embraer (BVMF:EMBR3), obteve um empréstimo de 88 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os fundos são destinados à construção da primeira instalação de produção da Eve, que é fundamental para a estratégia da empresa de fabricar aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL) projetadas para viagens urbanas curtas.
A empresa, que está na vanguarda do mercado emergente de aeronaves movidas a bateria, visa contornar o congestionamento urbano oferecendo um novo modo de transporte na cidade. Com vistas para o futuro, a Eve prevê que suas aeronaves eVTOL sejam certificadas e operacionais até 2026. A empresa já garantiu interesse por quase 3.000 pedidos potenciais, o que poderia se traduzir em receitas projetadas de aproximadamente 14,5 bilhões de dólares.
A primeira fábrica da Eve será situada em Taubaté, Brasil, um local escolhido por seus benefícios logísticos e proximidade com a base da Embraer em São José dos Campos. Projeta-se que a instalação tenha uma capacidade de produção anual de 480 aeronaves quando atingir o status operacional completo.
O último empréstimo do BNDES soma-se a uma linha de crédito de 92,5 milhões de dólares estabelecida anteriormente em 2022, que também apoiou o desenvolvimento do projeto eVTOL da Eve. O novo empréstimo é estruturado com um prazo de vencimento de 16 anos, refletindo a natureza de longo prazo do plano de negócios da Eve.
O Diretor Financeiro da Eve, Eduardo Couto, comentou sobre a importância do financiamento, afirmando: "Este financiamento fortalece a robusta posição de caixa da Eve, adicionando financiamento de longo prazo alinhado com o perfil da nossa empresa". Ele enfatizou ainda o compromisso da empresa com o valor para os acionistas e uma abordagem equilibrada para a estrutura de capital, combinando tanto patrimônio quanto dívida.
Esta movimentação estratégica da Eve faz parte de um esforço mais amplo para se posicionar como líder na indústria de aeronaves elétricas, com o apoio tanto de instituições financeiras quanto da potencial demanda de mercado sinalizando confiança no futuro da mobilidade aérea urbana.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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