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FECHAMENTO: Trump não atrapalha primeira alta do Ibov em maio desde 2009

Publicado 31.05.2019, 18:03
Atualizado 31.05.2019, 18:03
© Reuters.

Investing.com - O presidente dos EUA Donald Trump atrapalhou com a ameaça tarifária sobre o México, mas não impediu o Ibovespa fechar o primeiro maio no azul desde 2009. A profética frase “Sell in May and go away” (venda em maio e se mande) quase se tornou realidade mais uma vez no principal índice acionário brasileiro, mas os ganhos desta semana reverteram as perdas acumuladas do mês. Já os índices em Wall Street, em compensação, mantiveram a escrita, em um mês marcado pela volatilidade e aversão ao risco com a retomada da guerra comercial.

O Ibovespa caiu 0,44% a 97.030,32 pontos no pregão desta sexta-feira, mas com 53,03% das ações fechando no azul. Foi a primeira queda do Ibovespa após quatro sessões consecutivas em alta, que fechou maio em alta de 0,69% com a ajuda dos ganhos acumulados de 7,81% nas duas últimas semanas do mês. O índice chegou a ter perdas acumuladas de 6,6% até a sessão do dia 17, quando atingiu a mínima intradia de 89,4 mil pontos e encerrou a 89,9 mil pontos. No ano, o Ibovespa acumula ganhos de 10,34%.

O dólar surfou na contramão do exterior e fechou em baixa de 1,37% a R$ 3,9244, com uma queda acumulada de 2,28% na semana. A moeda americana reverteu toda a perda de maio no pregão desta sexta, encerrando com uma ligeira alta de 0,04%. Perspectivas positivas em relação à tramitação da reforma da Previdência no Congresso contribuíram para a valorização do real.

Trump mira novo alvo em sua guerra tarifária

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Se não é com muro, por que não lançar mão das tarifas? O presidente americano Donald Trump anunciou no Twitter que vai impor tarifas de 5% sobre importações do México a partir de 10 de junho. O objetivo é, segundo ele, conter a imigração ilegal na fronteira entre os dois países. O anúncio renovou a aversão ao risco no mercado.

O México e o novo alvo do presidente americano, embora o propósito seja diferente de outros países e blocos econômicos. Trump lançou os EUA a uma disputa comercial prestes a se transformar em cambial com a China há um ano, e ameaça impor tarifas contra produtos da União Europeia e do Japão.

A medida contra o México também aumenta a distância para um acordo comercial com a China. O vice-presidente Mike Pence disse, em entrevista à Fox News, que Trump vai se encontrar com o líder chinês Xi Jinping em junho na reunião do G-20 no Japão. O governo chinês não confirmou o encontro.

Os dois países não retomaram as negociações desde o último encontro em 10 de maio, mesmo dia que entrou em vigor a elevação das tarifas americanas sobre US$ 200 bilhões sobre produtos chineses. Além das barreiras tarifárias, o governo americano restringiu a empresa chinesa de telecomunicação Huawei realizar negócios com empresas americanas, alegando que a companhia representa uma ameaça à segurança nacional.

A China não ficou de braços cruzados. O país impôs elevação tarifária sobre US$ 60 bilhões de produtos americanos, entrando em vigor nesse sábado (1). Além disso, o governo chinês ameaça divulgar lista com empresas, grupos e indivíduos que prejudicam interesse de empresas do país, sem mencionar país ou empresa. A lista é uma retaliação à restrição da Huawei nos EUA e em alguns países europeus.

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Indicadores no exterior

A disputa sino-americana no comércio trouxe volatilidade e aversão ao risco nos mercados mundiais. A demanda por ativos de portos-seguros aumentou, entre os quais os títulos públicos da dívida americana (Treasuries), cuja alta na procura manteve a inversão da curva de juros, ou seja, o rendimento dos títulos de longo prazo está menor que os de curto prazo.

Este é tradicionalmente uma sinalização de recessão econômica nos EUA no horizonte, potencializada pelo imbróglio sino-americano. Quanto maior é a demanda por uma Treasury diminui o seu rendimento, e vice-versa. Quanto mais aumenta a tensão entre EUA e China, os investidores cada vez demandam os títulos com preocupação em relação ao crescimento econômico futuro e, assim, os rendimentos consequentemente caem. Os ganhos dos títulos de 10 anos caíram para 2,130% nesta sexta, enquanto o de 3 meses o rendimento está em 2,363%.

Esta queda dos ganhos dos títulos de 10 anos também é influenciada pelo temor de a guerra comercial prejudicar o crescimento econômico futuro, além de sinalizar que o Fed pode iniciar ciclo de afrouxamento monetário no futuro próximo. De acordo com o Monitor da Taxa de Juros do Fed do Investing.com, 86,8% dos investidores consultados apostam em ao menos um corte na reunião do Fed em outubro, aumentando para 94,6% as apostas de redução dos juros na reunião de dezembro.

Os temores com crescimento econômico com a guerra comercial influenciaram a queda dos índices de Wall Street no mês. Após atingir máximas intradays e no fechamento em abril, Nasdaq e S&P 500 despencaram, respectivamente, 7,93% e 6,58%. Dow Jones não ficou para atrás, com uma queda acumulada de 6,69% no período.

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Otimismo com Previdência

O texto substitutivo da reforma da Previdência apresentado ontem pelo PL (ex-PR) na Comissão Especial não teve apoio de três principais partidos do chamado Centrão: PP, PSD e PRB. As informações são da Bloomberg News.

A proposta do PL visa uma economia em 10 anos menor do que a proposta pelo governo: R$ 600 bilhões contra R$ 1,2 trilhão. Consta no novo texto demandas exigidas anteriormente por parlamentares: a retirada das alterações no BPC, na aposentadoria rural e na dos professores, além de amenizar as regras de transição. O regime de capitalização não foi poupado, cuja transição seria custeada por um fundo específico.

Este fundo seria composto por recursos do pré-sal, privatizações, redução de subsídios e benefícios tributários e dos programas de securitização das dívidas previdenciárias. Caso o fundo não atinja 20% do PIB, o restante seria complementado por contribuição de movimentação financeira semelhante à antiga CPMF.

Ações

- BRF (SA:BRFS3) recuou 4,52%, enquanto MARFRIG avançou 0,74%, após as empresas anunciarem na noite da véspera o início de discussões para uma possível fusão, abrindo caminho para formar um dos maiores grupos de carne do mundo. A composição acionária pode deixar atuais acionistas da BRF com 84,98% da nova empresa, enquanto os 15,02% restantes serão da Marfrig (SA:MRFG3).

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) caiu 2,29% e PETROBRAS ON (SA:PETR3) recuou 2,15%, na esteira da forte queda nos preços do petróleo no exterior. A estatal confirmou na véspera que o processo de desinvestimento nos campos de petróleo de Pampo e Enchova está em fase de apresentação de ofertas finais, mas não apontou valores ou comprador.

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- VALE (SA:VALE3) teve queda de 2,02%, com baixa dos preços do minério de ferro na China causada por preocupação de investidores com uma sobreoferta do produto.

- BRASKEM subiu 4,06%. A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) assinaram nesta sexta-feira o acordo de leniência com a companhia, investigada pela Operação Lava Jato. O acordo prevê que a empresa terá entre 2020 e 2025 mais 1,54 bilhão de reais em pagamentos correspondentes a danos, enriquecimento ilícito e multas.

- ENEVA (SA:ENEV3) valorizou-se 5,81%. A elétrica ficou entre as vencedoras de um leilão federal para viabilizar soluções de suprimento de energia a Roraima, que fechou a contratação de uma potência nominal de 293,8 megawatts (MW), provenientes de nove empreendimentos.

*Reuters contribuiu com essa matéria

Últimos comentários

China ainda vai continuar retaliar. .... é o que parece, criou uma lista negra assim como colocaram a Huawei e taxaram terras raras... acho q nao dariam um passo meio largo pra dar um curto depois. .. o problema aí vai ser os mercados locais tensos, Brasil pode se sair bem dessa, toda desconfiança internacional pode ganhar um porto seguro aqui, quem sabe...
Saindo algum acordo entre Estados Unidos e China em junho, com andamento da reforma d previdência o Ibovespa vai subir muito
EU só farei acordo em 2020, após minha reeleição! Preciso entregar aos meus SEGUIDORES yankees tudo aquilo que prometi na campanha anterior. Sem isso, não irei me reeleger. Por isso, comecei a BARRAR a entrada dos xinglings na America com a imposição de TARIFAS para dar “proteção” à nova ONDA NACIONALISTA e protecionista do “made in USA”. Por último, comecei a mandar os latinos a construirem os MUROS no México com as próprias TARIFAS recém impostas a eles. Está tudo dentro da minha promessa de campanha anterior. Precisarei manter assim até as eleições. Até lá, os mercados irão sangrar com o SELL-off iniciado. Como um bom TRADER e estrategista que sempre fui, mato dois coelhos socialistas e entrego a oferenda aos meus seguidores doentes para enganá-los por mais 4 anos no PODER da AMERICA.
olha os Sionistas aí gente.....caos e madeira abaixo....segura.....
O Crash escondidinho em seis linhas. O importante é a previdencia! kkkkk
Não tem nenhuma reportagem sobre o crash do OIL e do DJI e cia ltda. Que jornalismo de vanguarda! Parabéns.
kkkkk depois da madeira, qqr tick é alta
Petróleo caiu 15% em um mês apenas, comendo o ganho dos três meses anteriores e eles estão enaltecendo a mísera alta mensal do IBOV. Isso é que é nacionalismo! Nacional socialismo?
Banco Pan fechou hj em 16,40%
Banco Pan fechou hj em 16,40%
Esse mês de maio eu pude ver o “poder” dos investidores institucionais. Os bancos levaram o Ibov nas costas. Todo esse esforço para fechar o mês de maio no azul e acabar com a sina do maio vermelho.
kkkkk tá bom, a bolsa sobe quando "OS PICA" quer, já vi de tudo, já saiu mesma noticia e dolar disparou e bolsa caiu, país em recessão problema no exterior e dólar caindo e bolsa subindo. Quem sabe um dia eu entenda tudo isso.
Quem sabe o fim desse mito (sem sentido) de maio não seja o prelúdio para bons tempos, no futuro. Espero que sim!
Sem sentido é a “faceirice” do IBOV, sustendada pelos investidores de casa, quando TROVOADAS no resto dos mercados já dão o recado do que está por vir. Não é à toa que os ESPECULADORES internacionais saíram da B3 e estão em modo de espera.
Maio tb é ruim em wall st isso é sim otimismo na B3
Hey, guys... a hora de eu estremecer o IBOV aí na bananolândia está chegando! Estou quase fechando o círculo dos meus ataques. No méxico, lágrimas dos latinos começaram a cair. Compre os lenços, my feiends, porque semana que vem o SELL-off será em terras tupiniquins.
Thank you my friend! Mas, como eu sou um trader nato, inclusive como presidente da AMERICA, preciso de VOLATILIDADE nos mercados. Por esta razão, estou deixando de lado o BULL market para dar espaço aos BEARS na próxima década. Olhe com atenção para os meus movimentos nos mercados, com as SANÇÕES e imposições de TAXAS, que perceberá que o indice VIX está dobrando os joelhos para mim.
 Claro, eu sei disso. Mas os clientes dos grandes fundos mundiais estão sacando as suas aplicações e esses fundos vão penar um bocado, haja hedge para um crash mundial. Sem falar nos idiotas que vão sair comprando no crash.
Esse trump esta muito esquerdista. Sera que é porque perdeu a boquinha em alguma estatal? sera dono de sindicato que faliu por perder a boquinha? E o choro nao para. chora mais pt,chora mais,sofra sofra. quero te ver sofrer
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