😎 Promoção de meio de ano - Até 50% de desconto em ações selecionadas por IA no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Fenaban e sindicato dos bancários buscam acordo sobre trabalho remoto

Publicado 04.08.2020, 15:33
Atualizado 04.08.2020, 18:40
© Reuters.  Fenaban e sindicato dos bancários buscam acordo sobre trabalho remoto
BBAS3
-
BBDC4
-
SANB11
-

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários não entraram em acordo durante a reunião realizada nesta terça-feira, por videoconferência, para tratar das condições de trabalho remoto, ou home office.

A categoria quer que a responsabilidade do fornecimento e a manutenção dos equipamentos necessários para a realização do teletrabalho conste em um aditivo do contrato. Segundo o Comando Nacional dos Bancários, as reivindicações vieram de uma pesquisa com 11 mil trabalhadores em todo o país. "Para diminuir custos, os bancos querem manter os trabalhadores em home office, e reivindicamos o fornecimento de equipamentos adequados para que o trabalhador possa executar suas tarefas; o pagamento pelo banco dos gastos, como energia elétrica e internet por exemplo; condições de saúde e segurança, com respeito às Normas Regulamentadoras; o controle da jornada; e garantia de todos os direitos previstos na CCT", diz a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva.

De acordo com a pesquisa nacional, a maioria dos profissionais não têm equipamentos adequados e trabalham de forma improvisada: no quarto, na sala ou na cozinha. O levantamento também mostrou que 78% dos bancários tiveram aumento de gastos com conta de luz, 72% com contas do supermercado, além de aumentos significativos nas contas de água, gás e internet. Outro problema é a dificuldade, principalmente para as mulheres, para conciliar o trabalho em casa com afazeres domésticos e a relação com familiares.

A respeito da vontade de manter o home office ou voltar ao trabalho presencial após a pandemia, 42% disseram que gostariam de um regime misto - alguns dias em casa e outros no banco.

A categoria elencou nove principais reivindicações para o home office: fornecimento de equipamentos, incluindo mobiliário ergonômico e iluminação adequada; pagamento dos custos relacionados, como energia elétrica e internet; preparação de chefes e subordinados para o respeito aos períodos de repouso garantidos por lei; telefone de contato para emergências; reuniões marcadas com antecedência de pelo menos 24 horas; controle da jornada; acesso do sindicato aos trabalhadores; as metas do home office não podem ser superiores às do trabalho presencial, e as cobranças não podem ser feitas pelo WhatsApp ou outro aplicativo; instalação de um grupo de acompanhamento do home office, formado por representantes dos trabalhadores e do banco.

A próxima reunião dos bancários com os patrões acontece na quinta, dia 6, com o tema emprego. Os trabalhadores aguardam a assinatura de pré-acordo garantindo a ultratividade, princípio que garante a manutenção das cláusulas da CCT até a assinatura da nova convenção.

De acordo com o Comando Nacional dos Bancários, entre janeiro de 2013 e dezembro de 2019, foram reduzidos 70 mil postos de trabalho no país. Entre o primeiro trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2020, os cinco maiores bancos (Banco do Brasil (SA:BBAS3), Caixa, Itaú Unibanco, Bradesco (SA:BBDC4) e Santander (SA:SANB11)) fecharam 11,5 mil postos no Brasil.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.